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Humanitas
CONFLITOS E TRAUMAS NO RENASCIMENTO EM PORTUGAL
Nair Castro Soares1 
[1] Univ. de Coimbra;
关键词: Queda de Constantinopla e domínio turco;    guerra contra o Islão;    Descobrimentos;    Humanismo, Reforma e Contra-Reforma;    guerras de religião e entre príncipes cristãos;    Inquisição;    Humanismo e Direito;    Direito internacional e Direito dos povos;   
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来源: DOAJ
【 摘 要 】

Num século em que a abertura à modernidade trouxe um ardor renovado pelos ideais da Antiguidade Clássica, assimilados aos valores do Cristianismo – raízes da Civilização do Ocidental –,consuma-se a perda de Constantinopla e assiste-se ao crescente domínio turco e à defesa concertada contra o seu avanço; à grande gesta dos Descobrimentos, com as inevitáveis guerras de conquista; à Reforma protestante e às guerras de religião, qual Hidra de Lerna, no dizer de Erasmo; aos conflitos armados entre príncipes cristãos, que Camões interpela no Canto VII de Os Lusíadas.

A Reforma de Lutero, Calvino, Henrique VIII fragmentaram a inconsútil túnica de Cristo e puseram fim à unidade da Respublica Christiana, que se tornou em Ocidente dos Estados. Marcantes nesta época foram o pragmatismo político de Maquiavel; o papel da ciência juridica, na definição do direito internacional e do direito dos povos.

Em Portugal, muitos foram os conflitos decorrentes da política de expansão e da acção dos sucessivos monarcas, desde os inícios da Segunda Dinastia ao reinado de D. Sebastião: exílios, perseguições, sobretudo a partir da introdução da Inquisição (1536), desastres naturais e, enfim, a perda da independência, a marcar o ocaso do Século de Ouro. 

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