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Biossíntese de lignina em plantas submetidas ao déficit hídrico
Janieire Dorlamis Cordeiro Bezerra1  Sánara Adrielle França2  Steyce Neves Barbosa3  Natália Viana da Silva4  José Ribamar Silva do Nascimento Júnior5  Francisco Martins de Castro6 
[1] Doutora em Zootecnia pela Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Zootecnia, Areia-PB, Brasil. ;Doutoranda em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina-PE, Brasil. ;Doutoranda em Ciência Animal pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina-PE, Brasil.;Doutoranda em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Zootecnia, Recife-PE, Brasil.;Professor Substituto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de Zootecnia, Macaíba-RN, Brasil. ;Professor da Escola Superior Batista do Amazonas, Curso de Medicina Veterinária, Manaus-AM, Brasil;
关键词: coniferil;    cumaril;    enzimas;    peroxidases;    sinapil;   
DOI  :  10.31533/pubvet.v14n9a653.1-14
来源: DOAJ
【 摘 要 】

Em seus ecossistemas, as plantas são submetidas a diversos potenciais inimigos, tanto os bióticos como os abióticos. No entanto, os vegetais por meio de mutações, seleção natural e mudanças evolutivas desenvolveram mecanismos de defesa não só estruturais como também ao nível metabólico, o que proporcionou o surgimento de compostos tóxicos, retardantes e mais isolantes, os quais foram transferidos para os seus descendentes. Esses compostos são classificados como metabólitos secundários, os quais são subdivididos em três grupos: terpenos, compostos fenólicos e compostos nitrogenados. O grupo dos compostos fenólicos é o mais heterogêneo, dentre os compostos desse grupo a lignina é a substancia mais abundante no vegetal, perdendo apenas para a celulose. Esta macromolécula fenólica possui uma constituição complexa com ramificações em três dimensões, mas de forma geral é formada pelos álcoois coniferil, cumaril e sinapil. A lignina proporciona maior rigidez estrutural, durabilidade dos tecidos, transporte de água nos vasos do xilema e funciona como uma barreia a ação patogênica, contudo, pouco se sabe sobre essa dinâmica. Acredita-se que controles genéticos e fisiológicos complexos atuem modulando a expressão de genes de lignina e que suas respostas ao déficit hídrico variam em função da espécie e da intensidade e duração do estresse, no qual as respostas das enzimas poderiam ser expressas isoladamente ou em conjunto, com a mesma cinética ou não. A elucidação da biossíntese da lignina contribuirá para os programas de melhoramento, para a formulação de modelos matemáticos e para um melhor manejo de pastagens.

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