| Ex Aequo: Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres | |
| Uma sabedoria no desespero. Há que gritar aos ouvidos da aparente surdez: Somos todas Carolina! | |
| Elaine Santos1  | |
| [1] Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal; | |
| 关键词: Memória; Favela; Mulheres; Negras; Poesia; | |
| DOI : 10.22355/exaequo.2017.35.11 | |
| 来源: DOAJ | |
【 摘 要 】
O objetivo neste artigo é retomar a poesia transformadora como inspiração e negação frente à realidade enfrentada por mulheres negras e periféricas. Para tal intento, esquadrinharemos o trabalho de Carolina de Jesus, escritora negra que trabalhou como catadora de lixo no Brasil. Nosso2 propósito é evocar esta voz silenciada que gritava. A metodologia é a sintaxe sociológica de algumas obras de Carolina, objetivando resgatar, para aqueles que desconhecem, as violências que permeiam o existir desta voz que segue marginalizada. Afirmamos que Carolina não foi uma coletora, foi, sim, uma revolucionária que merece ser descoberta!
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