Viso | |
A imagem como potência de reflexão | |
Jordi Carmona Hurtado1  | |
[1] Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); | |
关键词: imagem; reflexão; estética; rancière; | |
DOI : 10.22409/1981-4062/v20i/221 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Durante longo tempo, segundo uma antiga conceptualidade filosófica, a imagem foi associada ao reflexo, à cópia, à multiplicação gratuita dos seres ou ao simulacro da presença efetiva. No presente ensaio, contra essa tradição de desqualificação, tentamos mostrar que é possível pensar a imagem não como um simples reflexo, mas como uma verdadeira potência de reflexão. A partir de uma análise recente de Jacques Rancière, que categoriza uma “pensatividade” em relação a algumas imagens particulares da arte, tentamos mostrar que essa pensatividade é extensível de um modo mais geral ao regime estético do pensamento da imagem, desde sua origem kantiana. As considerações de Deleuze sobre os signos-hieróglifos proustianos ou as meditações de Rilke diante das superfícies da estatuária de Rodin mostram o que está mais profundamente em jogo nesse deslocamento estético do estatuto da imagem: a possibilidade de uma vida não idêntica no sensível.
【 授权许可】
Unknown