Boletim de Indústria Animal | |
Fibra na alimentação de suÃnos | |
Alessandra Marnie M. Gomes de Castro1  Fábio Enrique Lemos Budiño2  Fernando Gomes de Castro Júnior2  José Carlos de Moura Camargo3  | |
[1] Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva, Itapeva, SP;Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Instituto de Zootecnia, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Zootecnia Diversificada, Nova Odessa, SP;Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócio do Sudoeste Paulista,Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Itapeva, Itapeva, SP; | |
关键词: digestibilidade; dietas fibrosas; taxa de passagem; tamanho da partÃcula; | |
DOI : | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Em muitos estudos de utilização de dietas fibrosas pelos suÃnos a digestibilidade da própria fibra e seus efeitos sobre a digestibilidade de outros componentes da dieta tem sido elucidado utilizando fibra bruta como componente representante da dieta fibrosa. Porém, dependendo do conteúdo relativo de celulose, hemicelulose, pectinas e ligninas, a fibra bruta quase sempre representa só parte do real consumo de fibra pelo animal. Assim, dependendo da origem e portanto, da composição quÃmica da fibra utilizada, medidas baseadas na fibra bruta podem levar a uma estimativa incorreta da digestibilidade aparente da dieta fibrosa. Tanto a quantidade como o tipo da dieta fibrosa influenciam significativamente na digestibilidade aparente da matéria seca (MS), nitrogênio e energia. A digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) e de seus componentes são mais acentuadamente afetados pelo tipo e quantidade de fibra na dieta, e então, a digestibilidade da fibra bruta (FB) varia de 25% à 66% em diferentes fontes. O aumento de consumo da FDN foi associado com significante aumento do peso bruto de todos os segmentos gastrointestinais e aumento do comprimento do ceco. O número de bactérias celulolÃticas para o genótipo tipo carne (magro) foi maior que para o genótipo tipo banha (obeso). A velocidade de passagem no genótipo obeso é mais rápida explicando a baixa digestibilidade da fibra. Quando os suÃnos são criados em ambiente de alta temperatura a digestibilidade aparente é menor do que na zona de termo neutralidade. A prática do uso de fibra na dieta necessita de conhecimentos sobre o efeito do nÃvel de fibra na digesta de proteÃna, energia e minerais bem como da própria fibra. Finalmente, o custo da alimentação representa mais do que 60% do custo total da produção de suÃnos, e o componente energético está em maior proporção. Por isso, é importante saber o valor energético dos alimentos com base objetiva e adaptar os alimentos necessários à suprir as exigências dos suÃnos.
【 授权许可】
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