Influência da condição periodontal na qualidade de vida de crianças atendidas na clínica de odontopediatria

Revista Brasileira de Odontologia

Mariana Farias da Cruz¹  José Mocarzel Filho²  Tatiana Kelly da Silva Fidalgo³  Rackel Gonçalves⁴ 

[1] Estudante de Graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, RJ;Oral Surgery Professor, School of Dentistry, Salgado de Oliveira University, Niterói, RJ;Professora Doutora em Odontologia Pediátrica, Faculdade de Odontologia, Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, RJ;Professora de Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, RJ;

关键词: gengivite;    odontopediatria;    qualidade de vida;    biofilme.;   

DOI  :  10.18363/rbo.v75.2018.e1088

来源: DOAJ

【 摘 要 】

O presente estudo teve como objetivo analisar a relação da condição periodontal, tendo como referência os índices de biofilme supragengival e de sangramento gengival, com a qualidade de vida dos pacientes infantis. Foram seleconadas crianças de 5 a 11 anos de idade, sistemicamente saudáveis, atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade Salgado de Oliveira. Foram aplicados questionários de qualidade de vida CPQ 11-14 e 8-10 e o ECOHIS e realizado exames clínicos periodontais para obter os scores do índice de O´leary e de sangramento gengival. Os questionários foram respondidos pelo paciente voluntário ou, quando incapaz, pelo seu responsável. A qualidade de vida foi dicotomizada em baixa (G1- score < 15) e alta (G2- score > 15). Foi aplicado o teste t e do Qui-quadrado (p < 0,05). A amostra consistiu de 15 crianças. No G1, o índice de o’leary apresentou média 34,69 (±19,71) e noíndice de sangramento a média foi de 13,80 (±5,79). No G2, a média para o’leary foi de 40,31 (±7,78) e para o índice de sangramento foi de 18,66 (±18,21). A qualidade de vida não apresentou diferença estatística para os indices de o’leary (p = 0,16; Teste t) e de sangramento gingival (p = 0,15; Teste t). O presente estudo demonstrou que os índices relacionados a biofilme dentário e a presença de gengivite não impactam na auto-percepção de qualidade de vida das crianças da amostra estudada.

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