Revista Odeere | |
Liberdade é Trabalho e Cansaço: contribuições para o debate sobre interseccionalidade | |
Olivia Ferraz Pereira Marinho1  Raquel Souzas2  Carliene Sousa de Jesus3  Amalia Nascimento do Sacramento Santos3  | |
[1] Instituto Federal da Bahia;Universidade Federal da Bahia;Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; | |
关键词: interseccionalidade; racismo; liberdade; mulheres negras; condições de vida; | |
DOI : 10.22481/odeere.v6i01.8620 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
O presente artigo busca articular reflexões a partir da teoria da interseccionalidade. Nesse campo, a questão da liberdade é um ponto importante e é antípoda do racismo. A forma pela qual as mulheres negras afirmam a liberdade, individual ou coletivamente, produz resultados políticos e sociais. Neste artigo buscamos analisar a percepção da liberdade no cotidiano. Foram entrevistadas mulheres negras de diferentes níveis de escolaridade, em idade reprodutiva, residentes do sudoeste baiano. A liberdade se apresenta como uma possibilidade que advém de conquistas econômicas e sociais. É, nesse sentido, resultante de lutas coletivas e sociais. O racismo é, então, uma barreira importante a ser considerada a partir da teoria da interseccionalidade. A estruturação de sentidos e significados construídos nas narrativas do cotidiano pode auxiliar na compreensão das condições sociais e de vida das mulheres negras e orientar hipóteses de pesquisa e de ação política.
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