Mana | |
A possessão como prática: esboço de uma reflexão fenomenológica | |
关键词: Possessão; Prática; Agência; Encarnação; Temporalidade; Possession; Practice; Agency; Embodiment; Temporality; | |
DOI : 10.1590/S0104-93132008000100004 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
A idéia de que a possessão deve ser tratada como uma modalidade de prática tem estado presente, embora segundo elaborações diversas, nos trabalhos de vários antropólogos contemporâneos. Este texto tem como objetivo discutir alguns pontos teóricos relevantes para um entendimento da possessão como prática: a questão da agência, a das relações entre corpo e significado e a da temporalidade. Nele, partindo de uma abordagem fenomenológica, desenvolvo o argumento de que um tratamento apropriado destas três questões requer atenção à constituição temporal da prática (neste caso, da possessão). Mais especificamente, argumento que a falta de uma reflexão sobre a temporalidade pode conduzir a sérias distorções na análise da possessão. No texto, esta reflexão é desenvolvida através do exame de três histórias de possessão no candomblé de Salvador.
The idea that possession should be treated as a modality of practice has been found in a variety of forms in the works of a number of contemporary anthropologists. This article discusses a series of theoretical points central to understanding possession as practice: the questions of agency, the relations between body and meaning, and temporality. Pursuing a phenomenological approach, I attempt to show that any adequate treatment of these three questions requires that we attend to the temporal constitution of practice (in this case, possession). More specifically, I argue that failing to include temporality as a factor may seriously distort our analysis of possession. This thesis is developed through an examination of three case histories of possession in candomblé cults in Salvador, Bahia.
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