Revista Lusófona de Estudos Culturais | |
Democracia e diversidade cultural | |
Bruno Serra1  Paulo Serra2  | |
[1] Centro de Ética, Política e Sociedade (CEPS), da Universidade do Minho;Universidade da Beira Interior; | |
关键词: Estudos culturais; diversidade cultural; democracia; participação; globalização; | |
DOI : 10.21814/rlec.239 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Com o dito latino Hic rhodus hic saltus, referido no prefácio da sua Filosofia do Direito, pretendia Hegel sublinhar que cabe à filosofia estudar o que é, o real, e não o que deveria ser. Nos anos 60 do século XX, o real era, para os estudos culturais ingleses, a revolução cultural em curso desde os finais da II Guerra Mundial, e que tornava crucial o estudo de questões como as da relação entre cultura e poder, cultura popular e cultura de massa, homogeneidade cultural e diversidade cultural. As reflexões dos autores dos estudos culturais, ingleses e outos, em relação a estas questões, continuam hoje a ser cruciais e, diríamos mesmo, mais cruciais do que nunca. Partindo do trabalho levado a cabo pelos estudos culturais no domínio da cultura, o presente artigo reflete sobre as condições de uma democracia que respeite a pluralidade e a diferença das culturas, não só a nível do estado nacional, hoje em profunda mudança, mas também a nível mundial/global. De forma algo anacrónica, deixamos Hegel e a sua ancoragem ao real para regressarmos a Kant e ao seu ideal de uma sociedade cosmopolita.
【 授权许可】
Unknown