Anuário Antropológico | |
Viviendo bien, muriendo mal | |
关键词: Ashéninka; fronteira; comunidade; território; relações interétnicas; | |
DOI : | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Este artigo examina o processo histórico, social e político que perpassa um segmento da sociedade ashéninka e que os levou a disputar e apropriar-se de um espaço territorial na fronteira da Amazônia peruana com o Brasil. Avalia o caso dos ashéninka de Saweto que migraram e se assentaram no Alto Tamaya, depois de viver um período de convulsão social em seus territórios tradicionais na Amazônia Central do Peru, durante o século XX. Os ashéninkas mudaram-se para a fronteira almejando realizar as suas aspirações, integrando-se a novos contextos de articulação econômica e política de maneira individual e coletiva. Na fronteira, convivem com ribeirinhos e colonos que circulam por ambos os lados da divisa para extrair recursos informal e ilegalmente sob uma débil presença do Estado. Apesar de sua marginalidade geográfica e a distância dos centros de poder político e econômico no Peru, os ashéninkaz de Saweto conseguiram criar a comunidade nativa “Alto Tamaya-Saweto” e titular suas terras com cerca de 80 mil hectares, depois de mais de 14 anos reivindicando seus direitos e do assassinato de quatro de seus membros em 2014.
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