Griot: Revista de Filosofia | |
Bobos e palhaços: a estética da so(m)bra | |
Aldo Antônio Tavares do Nascimento1  | |
[1] Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro (FSBRJ); | |
关键词: Criança; Brincar; Práxis; Poíesis; Capitalismo.; | |
DOI : 10.31977/grirfi.v13i1.676 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Este artigo se propõe a refletir sobre um leque de conceitos inerentes à alegria por meio de figuras que encarnam a estética da sobra, neste caso, o bobo e o palhaço. Dos gregos até o final do século 19, a filosofia permaneceu a pensar o que é sério. Em 1677, com a publicação de Ética, Baruch Spinoza pensou os afetos, um deles, a alegria, ainda que a tenha pensado com a retidão de um geômetra. A escrita spinoziana é o sério que pensa a alegria. Somente na segunda metade do século 19, Friedrich Nietzsche alegra a escrita filosófica. Em um mundo onde crianças cada vez mais ignoram o sentido do bobo e do palhaço para a vida, refletir sobre a alegria neste artigo é tentar devolver a essa palavra sua profunda originalidade, sentido ausente em dias hodiernos.
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