Jornal Vascular Brasileiro | |
Avaliação do coto residual após 12 meses de safenectomia sem ligadura alta da junção safeno-femoral | |
关键词: varizes; insuficiência venosa; veia safena; | |
DOI : 10.1590/1677-5449.210029 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
ResumoContexto Atualmente, recomenda-se como primeira opção cirúrgica de varizes a termoablação da veia safena; porém, esse procedimento não é realizado pelo Sistema Único de Saúde do Brasil. Como forma de incluir melhores resultados, técnicas cirúrgicas esforçam-se para mimetizar as novas tecnologias sem seus custos, sendo a principal delas a realização da safenectomia convencional sem ligadura das suas tributárias.Objetivos Avaliar a evolução do coto residual após safenectomia sem ligadura alta da junção safeno-femoral associada à invaginação do mesmo, assim como avaliar o comportamento das veias acessórias anterior/posterior.Métodos Estudo prospectivo e intervencionista. Foram operados 52 membros pela técnica de safenectomia sem ligadura alta da junção safeno-femoral seguida da invaginação do coto residual. Os pacientes foram avaliados no pré e pós-operatório (7 dias, 3, 6 e 12 meses) através de ultrassonografia vascular com Doppler para análise de diâmetro e extensão do coto residual, diâmetro e refluxo na veia acessória anterior/posterior e presença de neovascularização. A análise estatística foi realizada por média, desvio padrão, mediana, valor mínimo e máximo, frequências e percentuais, teste de Fisher e bimodal.Resultados Evidenciou-se um efeito significativo do tempo sobre a medida de diâmetro (p < 0,001) e da extensão (p = 0,002) do coto residual, porém o mesmo não foi observado quanto ao diâmetro (p = 0,355) ou refluxo na veia acessória anterior. Foi identificada neovascularização em 7 (14,3%) membros.Conclusões Após a utilização da técnica descrita, o coto residual apresentou retração e diminuição do seu diâmetro no período de 1 ano e não transmitiu refluxo para veia acessória. As taxas de neovascularização foram condizentes com a literatura.
【 授权许可】
Unknown