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Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba
Avaliação in vitro da biocompatibilidade de microesferas de Poli(L-ácido lático-co-ácido glicólico) contendo doxiciclina direcionada a aplicações periodontais
Moema de Alencar Hausen1  Daniel Komatsu1  Eliana Aparecida de Rezende Duek1  Ana Lídia Marcon Almeida1  Marina Perini Françoso1  Fernanda Junqueira Cesar Pirola1  Stela Souza Peña1  Virgínia Sbrugnera Nazato2 
[1] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde - Sorocaba (SP), Brasil.;Prefeitura Municipal de Sorocaba - Sorocaba (SP), Brasil.;
关键词: plga;    doxiciclina;    microesferas;    aplicações periodontais;    biocompatibilidade.;   
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来源: DOAJ
【 摘 要 】

Introdução: Ao longo das décadas, com o melhor conhecimento da etiologia das doenças periodontais, foram desenvolvidas técnicas de tratamento efetivo. O uso de agentes antimicrobianos, tanto sistêmicos como locais, são coadjuvantes essenciais ao tratamento mecânico. A doxiciclina (DOX), uma tetraciclina semi sintética, é mais vantajosa que a tetraciclina por exibir maior absorção bucal, têm meia-vida mais prolongada e mostra uma melhor solubilidade lipídica, o que é importante para a sua ação antibacteriana. Mesmo com o bom desempenho da doxiciclina, necessita-se de um veículo que permita a liberação e disposição da mesma, no meio subgengival, por um período prolongado. Assim, o poli (L-Ácido Lático-co-Ácido Glicólico) (PLGA) representa um tipo de microparticulado polimérico que oferece uma abordagem alternativa para a liberação de drogas, devido à sua biocompatibilidade, não imunogenicidade, não toxicidade, biodegradabilidade, métodos de preparação simples e estabilidade físicoquímica. Embora outros estudos demonstrem a biocompatibilidade do PLGA e da farmacocinética da doxiciclina em ensaios in vivo e in vitro, não se sabe qual seria o comportamento biológico quando ambos estão associados e liberando o fármaco. Objetivo: Analisar a biocompatibilidade de microesferas de PLGA contendo DOX. Metodologia: As microesferas de PLGA foram produzidas no Laboratório de Biomateriais (Labiomat) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Um protocolo adaptado de Dawes et al. (2009) e Misra et al. (2009) foi adotado. Realizou testes de viabilidade celular das células-tronco mesenquimais de tecido adiposo (hMSC) a fim de avaliar o metabolismo mitocondrial, adesão e proliferação celulares. Em seguida, fez-se a avaliação da morfologia celular por meio de microscopia confocal a laser (CSLM). Resultados: O teste MTT demonstrou que as células apresentam índice de viabilidade 2x maior em relação ao intervalo de tempo entre 1 a 3 dias, apresentando uma diferença de viabilidade quando comparadas com o grupo controle. Além disso, a análise por microscopia (teste pelo Kit Live/Dead®) também mostrou que as células permanecem viáveis após 3 dias de cultura e pouquíssimas células mortas foram identificadas. Conclusão: O estudo aventou a possibilidade futura dessas microesferas serem utilizadas em aplicações periodontais e de serem uma alternativa de tratamento de baixo custo que favorece sua utilização na saúde pública.

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