Revista Espaço Acadêmico | |
A territorialização das feiras orgânicas e agroecológicas no Brasil: algumas leituras sobre a construção de um mercado camponês | |
Eliana Izabel da Silva Cepolini1  Gustavo Henrique Cepolini Ferreira2  | |
[1] Centro Universitário Claretiano.;Doutorando em Geografia Humana - USP e Professor do Departamento de Geociências - UNIMONTES.; | |
关键词: Agroecologia; Desenvolvimento Rural Sustentável; Campesinato; Feiras; Geotecnologias; | |
DOI : | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
O presente ensaio tem por objetivo analisar o papel do campesinato enquanto a base social e territorial da agroecologia, e, consequentemente do Desenvolvimento Rural Sustentável a partir de uma análise sobre o campo brasileiro. Para estabelecer tais reflexões teóricas e empíricas, é apresentado o entendimento e, sobretudo, os desdobramentos da agroecologia enquanto enfoque científico que se contrapõem ao agronegócio e as práticas advindas da Revolução Verde. Nesse sentido, utiliza-se dos dados qualitativos e quantitativos do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) para mapear as feiras orgânicas e agroecológicas, revelando parte da territorialização e recriação camponesa no país. Dessa forma, entende-se o papel do campesinato na construção social de mercados locais, regionais e nacionais os quais possibilitam a segurança e a soberania alimentar na lógica da terra de trabalho e vida. Nesse sentido, apresentam-se alguns mapas e tabelas desenvolvidos com auxílios de programas de Cartografia Digital e Geoprocessamento, os quais possibilitam identificar a territorialização das feiras orgânicas e agroecológicas identificados pelo IDEC entre 2015 e 2017 e, nesse processo salienta-se a limitação das geotecnologias para compreender tais realidades no cenário brasileiro, que só poderão ser apreendidas mediantes outros levantamentos in loco.
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