Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões | |
Manejo atual das metástases hepáticas de câncer colorretal: recomendações do Clube do Fígado de São Paulo | |
Gaspar de Jesus Lopes1  Edson José Lobo1  Luiz Arnaldo Szutan2  Fabricio Ferreira Coelho2  Fabio Gonçalves Ferreira2  Marcos Vinicius Perini2  Renato Micelli Lupinacci2  Paulo Herman2  | |
[1] Universidade Federal de São Paulo;Universidade de São Paulo; | |
关键词: Neoplasms; Liver neoplasms; Colorectal neoplasms; Neoplasm metastasis; Therapeutics; | |
DOI : 10.1590/S0100-69912013000300016 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Aproximadamente metade dos pacientes portadores de câncer colorretal apresenta metástases hepáticas durante a evolução de sua doença que afetam diretamente o prognóstico e são diretamente responsáveis por 2/3 dos óbitos relacionados à doença. Nas últimas duas décadas o tratamento das metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR) proporcionou ganho expressivo na sobrevida quando todas as opções terapêuticas são colocadas à disposição do paciente. Nesse contexto, o tratamento cirúrgico persiste como a única possibilidade de cura com índices de sobrevida em cinco anos de 25 a 58%. No entanto, apenas 1/4 dos pacientes tem doença ressecável ao diagnóstico. Por essa razão, um dos pontos fundamentais no manejo atual dos pacientes com MHCCR é o desenvolvimento de estratégias que possibilitem a ressecção completa das lesões hepáticas. O advento e aperfeiçoamento dos métodos ablativos expandiram as possibilidades da terapêutica cirúrgica, além disto, o surgimento de novos esquemas quimioterápicos e a introdução das terapias-alvo proporcionou altas taxas de resposta e alteraram definitivamente o manejo destes pacientes. O tratamento multimodal e a utilização da experiência de diversas especialidades médicas permitiram que o tratamento das MHCCR se aproximasse cada vez mais do tratamento ideal, ou seja, individualizado. Baseado em uma extensa revisão da literatura e na experiência de alguns dos centros especializados mais importantes do Brasil, o Clube do Fígado de São Paulo iniciou um trabalho de discussão multi-institucional que resultou nas recomendações que se seguem. Essas recomendações, no entanto, não visam ser absolutas, mas sim ferramentas úteis no processo de decisão terapêutica desse grupo complexo de pacientes.
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