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Revista Brasileira de Cancerologia
Teratoma imaturo de ovário na gestação: relato de caso e revisão da literatura
José Antônio de A.Magalhães1  WaldemarRivoire1  Volnei CorreaTavares2  Evandro JoséSiqueira2  Daniel FredericoCamargo2  SócratesSalvador2  Fábio MuradásGirardi2  RicardoReis3  Heleusa I.Monego3 
[1] Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFRGS;Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS);
关键词: Teratoma imaturo de ovário;    Gestação;    Prognóstico fetal;    Prognóstico materno;    BEP;   
DOI  :  10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n2.1809
来源: DOAJ
【 摘 要 】

O teratoma imaturo de ovário é uma neoplasia maligna derivada de células embrionárias de diferenciação somática. Sua incidência é baixa, e rara em gestantes. Costuma se manifestar em pacientes jovens, sendo, frequentemente, assintomáticos. Relata-se aqui o caso de uma paciente de 21 anos que veio à consulta apresentando ecografia obstétrica de 25 semanas, com presença de massa anexial à esquerda. Uma nova ecografia, realizada dois dias após a primeira avaliação, revelou massa de aspecto heterogêneo, sólido-cístico, septada, com 9,4cm em seu maior diâmetro. Havia presença de líquido livre na cavidade abdominal, ocupada por formações teciduais de distribuição ampla. Duas semanas após a primeira consulta, foi submetida à laparotomia exploradora com salpingo-ooforectomia unilateral e ressecção de implantes peritoneais, obtendo citorredução ótima. O laudo histopatológico revelou teratoma imaturo de ovário grau III, com líquido de ascite negativo para células malignas. Realizados 3 ciclos de quimioterapia adjuvante, segundo protocolo BEP (bleomicina, etoposide e cisplatina), os dois primeiros com a gestação em curso. Com 36 semanas de gestação, iniciou-se a indução de trabalho de parto, com boa evolução. O recém-nascido apresentou um índice de Apgar de 8/8, sem sinais de danos secundários à quimioterapia. No momento, a paciente encontra-se assintomática e livre de doença no décimo quarto mês pós-operatório. Acreditase que esse trabalho possa acrescentar ao conhecimento atual da doença, visto a raridade do caso e a escassa quantidade de literatura disponível.

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