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Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos
Reorganização espacial da indústria de transformação brasileira pós-2008: a evolução do emprego formal no território
Gustavo Britto1  Ana Maria Hermeto Camilo Oliveira2  Philipe Scherrer Mendes3 
[1] Professor Adjunto-FACE/UFMG e Bolsista de Produtividade do CNPq - Nível 2;Professora Associada-FACE/UFMG e Bolsista de Produtividade do CNPq - Nível 2;Pós-doutorando em Economia pelo CEDEPLAR/UFMG (PNPD-CAPES);
关键词: Mercado de trabalho formal;    Indústria de transformação;    Localização industrial;   
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来源: DOAJ
【 摘 要 】

O objetivo deste trabalho é analisar, pós-2008, a distribuição do emprego industrial brasileiro no território, conectando as transformações observadas a fatores locacionais, geradores de dinâmica do reordenamento territorial. Sua contribuição está na caracterização territorial recente do emprego industrial em diálogo com a capacidade de indivíduos e firmas usufruírem de certas localidades, identificadas como determinantes dos movimentos observados. É indiscutível que, pós-anos de 1990, o Brasil vivenciou uma reorganização em sua estrutura produtiva e distribuição espacial mais conectada com o mercado externo e mais demandante de qualificação da mão de obra. Nesse sentido, as análises setorial e educacional sugerem uma desconcentração da atividade produtiva enviesada para o emprego de pior qualidade, com maior dispersão de setores de menor intensidade tecnológica e de empregos com menores níveis educacionais. Assumindo uma forte correlação entre intensidade tecnológica setorial e grau de instrução do trabalhador, observa-se o reforço da posição de destaque da região Sudeste, principalmente do estado de São Paulo, no que se refere à geração de emprego de mestres e doutores, em setores de mais elevada intensidade tecnológica. Para além da questão setorial, os dados ainda sugerem uma possível transição produtiva em busca de menores custos de mão de obra.

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