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Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
Melhoria contínua da qualidade
Ana Laura Brandão1  Maurício Ramos2  LeonardoGraever3  Carlos Eduardo Aguilera Campos3 
[1] Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, ENSP FIOCRUZ, Rio de Janeiro - RJ.;Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA) / Faculdade de Medicina (FM) / Mestrado Profissional de Atenção Primária à Saúde (MPAPS). Rio de Janeiro - RJ.;Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) / Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA) / Faculdade de Medicina (FM) / Mestrado Profissional de Atenção Primária à Saúde (MPAPS. Rio de Janeiro - RJ.;
关键词: Atenção Primária à Saúde;    Gestão da Qualidade Total;    Administração em Saúde Pública;    Apoio ao Planejamento em Saúde.;   
DOI  :  10.5712/rbmfc16(43)2736
来源: DOAJ
【 摘 要 】

Introdução: A melhoria contínua da qualidade (MCQ) em saúde pode ser conceituada como um compromisso de melhorar continuamente a qualidade do cuidado, centrando-se nas preferências e necessidades das pessoas que usam os serviços. No Brasil, entre os anos de 2009 e 2016, houve grande incentivo à avaliação do desempenho e melhoria da qualidade das equipes de saúde da família (eSF), através do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). No município do Rio de Janeiro (MRJ), ocorreram os seminários de accountability, um processo organizado pela gestão municipal para apresentação e avaliação de resultados por avaliadores externos a partir de uma matriz de indicadores previamente definidos, e os seminários de avaliação e melhoria da qualidade, organizados em 2018, com a prerrogativa do uso de ferramentas de MCQ pelas eSF e gestão local. Objetivos: Analisar a experiência das equipes de APS do MRJ em utilizar ferramentas de MCQ no seu processo de trabalho. Métodos: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas aos profissionais que compõe a coordenação técnica das unidades básicas de saúde, avaliando-se a percepção geral sobre o trabalho e a rede, a presença de planejamento estratégico e a compreensão sobre os seminários de avaliação e melhoria da qualidade, por meio de da análise do conteúdo das entrevistas. Resultados: Dos entrevistados, 54% avaliam seu trabalho como “regular” e 36 % como “ruim” e todos entrevistados levaram em consideração o atual cenário da APS do MRJ para autoavaliação. Dos participantes, 86% relataram que as reuniões de equipe não acontecem na periodicidade prevista, contudo apontam para a ênfase no planejamento dos processos de trabalho nas reuniões. Somente 10% informaram que utilizam indicadores em saúde para nortear as ações a serem discutidas em reunião. Apenas 14% conseguiram realizar o itinerário completo dos seminários de MCQ com apoio de toda a equipe. Conclusão: Evidenciou-se a importância da institucionalização da MCQ e da avaliação em saúde, a influência negativa de um cenário político adverso e seu impacto nos processos de MCQ.

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