Outra Travessia | |
O jogo da e com a língua em Hilda Hilst | |
Nilze Maria de Azeredo Reguera1  | |
[1] USP - Universidade de São Paulo e UNILAGO - União das Faculdades dos Grandes Lagos; | |
关键词: autorreferencialidade; autocrítica; alegoria; erotismo; Hilst; | |
DOI : 10.5007/2176-8552.2012n13p59 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Investiga-se em que medida com Hilda Hilst, em Fluxo-floema, destaca-se um tipo de texto que dialoga com o projeto literário moderno, o processo de sua tessitura e o contexto de sua produção, oferecendo ao leitor uma forma paradoxal de contato com a língua, entendida como “sistema de comunicação” e “órgão do corpo”. Lançados originalmente em 1970, os cinco textos da obra dinamizariam com maior ou menor ênfase um tateio com esses elementos, promovendo, a partir de então, um acirrado redimensionamento falacioso e/ou irônico dos mesmos. É assim que em “Floema”, objeto desta investigação, o jogo da e com a língua enredaria um contato sedutor e erótico com a materialidade, corpo e palavra, e, também, com a divindade, o criador, e na ambivalência do gozo transitaria entre o jorro vocabular infinito e o silêncio, reiterando formas de resistência e de violência.
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