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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Associação entre o polimorfismo no códon 72 da p53 e as lesões pré-malignas e malignas cervicais Association of codon 72 polymorphism with premalignant and malignant cervical lesions
关键词: Proteína p53;    Polimorfismo;    Neoplasias do colo uterino;    Papillomavirus humano;    Condições pré-cancerosas;    Protein p53;    Polymorphism;    Cervix neoplasms;    Papillomavirus, human;    Precancerous conditions;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032005001000007
来源: DOAJ
【 摘 要 】

OBJETIVOS: testar a hipótese de que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 é fator de risco para as lesões pré-malignas e malignas cervicais associadas ou não ao papilomavírus humano (HPV). MÉTODOS: foram incluídas amostras de cérvice uterina, para pesquisa de DNA de HPV e do polimorfismo no códon 72 da p53 com o uso da reação em cadeia da polimerase (PCR), de 155 pacientes que se submeteram à biópsia cervical. Foram formados três grupos de acordo com o diagnóstico histológico: lesão escamosa intra-epitelial de baixo grau (LSIL), lesão escamosa intra-epitelial de alto grau (HSIL) e carcinoma cervical. Aquelas pacientes sem alterações displásicas, citológicas e histológicas, foram consideradas controles. Para testar a associação entre o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 e os grupos, foi utilizado o teste de chi2. Considerou-se como significativo o intervalo de confiança no nível de 95% (alfa=0,05). RESULTADOS: quarenta pacientes tiveram o diagnóstico histológico de carcinoma cervical, 18 tinham HSIL, 24 tinham LSIL e 73 foram consideradas controles. O genótipo Arg/Arg p53 foi encontrado em 60,0% das pacientes com câncer, 50,0% dos casos com HSIL, 45,8% dos casos com LSIL e em 45,2% dos controles. Não houve diferença significativa entre as proporções de cada genótipo da p53 nos diferentes grupos independente da presença do HPV (chi2: 3,7; p=0,716). CONCLUSÕES: nossos dados não suportam a hipótese de que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 é importante no desenvolvimento de lesões cervicais pré-malignas e malignas associadas ou não ao HPV.
PURPOSE: to test the hypothesis that gene TP53 codon 72 polymorphism is a risk factor for premalignant and malignant cervical lesions associated or not with human papillomavirus (HPV). METHODS: uterine cervical samples were collected for HPV DNA and TP53 codon 72 polymorphism tests from 155 patients who underwent cervical biopsy. Three groups were formed according to histological diagnosis: low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL), high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL) and cervical carcinoma. Subjects without cytological and histological displasic changes were considered controls. To verify the association between the gene TP53 codon 72 polymorphism and the groups, the chi2 test was applied. Confidence interval was considered significant at 95% (alpha=0.05). RESULTS: forty subjects were found to present cervical carcinoma, 18 had HSIL, 24 had LSIL and 73 were grouped as controls. The genotype Arg/Arg p53 was found in 60% of the patients with cancer, in 50.0% of the cases with HSIL, 45.8% with LSIL, and in 45.2% of the controls. No significant differences were identified in the frequencies of p53 genotype between all groups, independently of the presence of HPV (chi2: 3.7; p=0.716). CONCLUSIONS: our data do not support hypothesis that the gene TP53 codon 72 polymorphism is important for the development of pre-malignant and malignant cervical lesions associated or not with HPV.

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