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Geologia USP. Série Científica
Othonella araguaiana Mendes (Bivalvia, Megadesmidae), formação Corumbataí (Permiano Superior) da margem leste da Bacia do Paraná: significado sistemático, evolutivo e bioestratigráfico
Luiz Eduardo Anelli1  Marcello Guimarães Simões2  Juliana Machado David3 
[1] Instituto de Biociências;Universidade Estadual Paulista;Universidade de São Paulo;
关键词: Bivalvia;    Megadesmidae;    Permiano;    Bacia do Paraná;    Formação Corumbataí;    Sistemática;   
DOI  :  10.5327/Z1519-874X2010000200004
来源: DOAJ
【 摘 要 】

Nesse estudo, é reportada, pela primeira vez, a ocorrência de Othonella araguaiana Mendes, no Estado de São Paulo, intervalo da biozona de Pinzonella illusa, Formação Corumbataí, Permiano médio. Trata-se de bivalve de ocorrência rara, originalmente descrito para a Formação Estrada Nova (= Formação Corumbataí), do Alto Araguaia e Alto Garças, Estado do Mato Grosso. Novos espécimes de O. araguaiana foram encontrados em arenito bioclástico (tempestito proximal), na parte média da Formação Corumbataí, em Rio Claro, SP. As conchas silicificadas e os moldes internos estão bem conservados, preservando a impressão da musculatura e de outros caracteres internos (e.g., charneira) nunca antes ilustrados. Em sua descrição original, Mendes (1963) chamou a atenção para a semelhança entre O. araguaiana e Terraia aequilateralis, um Veneroida comum na Formação Corumbataí. Contrariamente, Runnegar e Newell (1971), notaram que O. araguaiana pertence aos Megadesmidae, se tratando provavelmente de um sinônimo-júnior de Plesiocyprinella carinata (o megadesmídeo mais comum do Grupo Passa Dois). Conforme nossos dados mostram, O. araguaiana pode ser atribuída aos Megadesmidae, sendo, porém, distinta de P. carinata. A nova ocorrência de O. araguaiana é importante para esclarecer as relações de parentesco entre os Megadesmidae da Bacia do Paraná e por demonstrar que: a) a distribuição paleobiogeográfica da espécie não está restrita à porção setentrional da Bacia do Paraná, no Estado do Mato Grosso; b) a fauna de moluscos bivalves da Formação Corumbataí (biozona de P. illusa) no Estado de São Paulo é mais diversa e, de fato, dominada pelos megadesmídeos, e c) a composição da fauna de moluscos da Formação Corumbataí em Alto Garças é essencialmente a mesma da biozona de P. illusa, da borda leste da Bacia do Paraná.

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