Interações | 卷:15 |
ALIBERTAÇÃO DOS EGÍPCIOS (Ex 3, 22; 12, 36) | |
Matthias Grenzer1  Patricia CarneiroDe Paula2  | |
[1] Faculdade de TeologiaPUC-SP; | |
[2] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PPG em Teologia; | |
关键词: Literatura bíblica; Pentateuco; Êxodo; Egito; Libertação; | |
DOI : 10.5752/P.1983-2478.2020v15n1p167-177 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
A macronarrativa sobre o êxodo nos últimos quatro livros do Pentateuco, literatura que origina todas as teologias políticas de cunho judaico-cristão, não conta apenas como os hebreus foram libertados da servidão no Egito. Ao contrário, de forma expressa e surpreendente, os textos também insistem, por duas vezes, na libertação dos egípcios, dinâmica inicialmente realizada a partir de um diálogo entre mulheres hebreias e egípcias. Em vista de uma maior clareza desse detalhe, o artigo aqui apresentado investiga parte das formulações em Ex 3, 22; 12, 36, sendo que as duas palavras hebraicas em questão – ver a raiz verbal traduzida aqui como libertar e o substantivo traduzido como egípcios – se tornam o objeto de estudo nesta pesquisa. De acordo com a metodologia comumente proposta pela exegese moderna, valorizam-se estudos linguístico-literários e histórico-teológicos pormenorizados das formulações bíblicas, sendo que todas as investigações partem da análise do texto originalmente composto em hebraico. Como resultado, será possível descobrir detalhes que, no que se refere à complexidade e à abrangência do projeto do êxodo, permitem uma compreensão mais exata e, portanto, melhor do que a narrativa bíblica, como literatura religiosa, propõe a seu ouvinte-leitor.
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