Revista de Investigações Constitucionais | 卷:5 |
Autocontenção à brasileira? Uma taxonomia dos argumentos jurídicos (e estratégias políticas?) explicativo(a)s do comportamento do STF nas relações com os poderes majoritários | |
José Mário Wanderley Gomes Neto1  Flavia Danielle Santiago Lima2  | |
[1] PPGD da Universidade Católica de Pernambuco (Brasil) eCentro Universitário CESMAC (Brasil); | |
[2] Universidade de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco; | |
关键词: controle de constitucionalidade; judicialização; supremo tribunal federal; autocontenção; taxonomia dos argumentos jurídicos.; | |
DOI : 10.5380/rinc.v5i1.55990 | |
来源: DOAJ |
【 摘 要 】
Como as cortes justificam sua opção pela autocontenção, isto é, sua escolha expressa ou implícita por não decidir um caso, notadamente na presença de repercussões políticas, favorecendo as instituições majoritárias e preservando os órgãos julgadores de custos políticos indesejáveis? A literatura brasileira sobre a revisão judicial, em Direito e em Ciência Política, debruça-se sobre as noções de ativismo e de autocontenção, estabelecendo seus pressupostos teóricos e analisando os dados que mostram a prática decisória (e omissões) do STF. Inexiste, contudo, um inventário sobre os critérios técnicos utilizados pelo tribunal. Este artigo inova ao oferecer esta leitura: como o STF pode se eximir de julgar? Há argumentos jurídico-processuais que viabilizam esta opção institucional, empregados em sede de controle concentrado e difuso de constitucionalidade por aquele Tribunal. Oferece-se ao leitor, através de uma metodologia exploratória e descritiva do conteúdo das decisões (de natureza autocontida) tomadas pelos membros do Supremo Tribunal Federal, um texto que pretende organizar e categorizar as diversas formas pelas quais o fenômeno institucional da autorrestrição judicial se manifesta na esfera do controle de constitucionalidade.
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