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Revista de Saúde Pública 卷:46
Fatores associados ao declínio do déficit estatural em crianças e adolescentes em Pernambuco
Malaquias Batista Filho1  Vanessa Sá Leal2  Risia Cristina Egito de Menezes2  Leopoldina Augusta de Souza Sequeira3  Sônia Lúcia Lucena Sousa de Andrade3  Pedro Israel Cabral de Lira3  Juliana Souza Oliveira3 
[1] Instituto Materno Infantil de Pernambuco;
[2] Universidade Federal de Alagoas;
[3] Universidade Federal de Pernambuco;
关键词: Niño;    Adolescente;    Estatura;    Discapacidades del Desarrollo;    Estado Nutricional;    Factores de Riesgo;    Factores Socioeconómicos;    Estudios Transversales;    Desigualdades en la Salud;   
DOI  :  10.1590/s0034-89102012005000015
来源: DOAJ
【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar a evolução do déficit estatural em crianças e adolescentes e identificar seus fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal, com dados das Pesquisas Estaduais de Saúde e Nutrição realizadas em Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. A amostra do tipo probabilística (aleatória estratificada), com representatividade para os estratos urbanos e rurais do estado. Para a coleta de dados foram utilizados questionários com perguntas pré-codificadas referentes a informações sobre as variáveis socioeconômicas, demográficas e antropométricas (das mães, crianças e adolescentes). A população estudada foi de, respectivamente, 1.853 e 1.484 crianças e adolescentes de cinco a 19 anos. A análise de regressão múltipla com seleção hierarquizada foi utilizada para avaliar a associação das variáveis explanatórias sobre o déficit estatural. RESULTADOS: A prevalência do déficit de estatura apresentou redução significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). As variáveis socioeconômicas e a estatura materna estiveram associadas a este declínio, com reduções variando de 39% a 60% entre os estratos analisados. Na análise dos determinantes do déficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita (<0,25 salário mínimo), a posse de bens domésticos (< três), o maior número de pessoas por domicílio, a menor escolaridade e menor estatura materna. CONCLUSÕES: A redução do déficit de estatura refletiu a melhoria nas condições sociais e econômicas. Entretanto, permanecem necessários a manutenção e incremento de políticas públicas, de modo a aumentar o poder aquisitivo dos mais pobres e universalizar o acesso da população a serviços de saúde e educação.

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