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Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
As marcas da violência por arma de fogo em face
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Adriane Batista Pires Maia1  Simone Gonçalves Assis1  Fernanda Mendes Lages Ribeiro1  Liana Wernersbach Pinto1 
[1]Departamento Latino-Americano de Estudos de Violência Sérgio Carelli, BrasilHospital Central da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
关键词: Ferimento por arma de fogo;    Trauma facial;    Cirurgia bucomaxilofacial;    Fratura maxilofacial;   
DOI  :  10.1016/j.bjorl.2019.07.008
学科分类:医学(综合)
来源: Associacao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial
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【 摘 要 】
Introduc¸ão: Este artigo aborda a ocorrência de agravos à saúde em virtude de ferimentos na face por arma de fogo, entre os policiais militares, na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, operados pela Clínica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Central da Polícia Militar. Objetivo: Identificar o perfil dos pacientes operados em decorrência de ferimentos na face por arma de fogo, a distribuic¸ão anatômica das fraturas maxilofaciais, as sequelas e complicac¸ões encontradas, as especialidades em saúde envolvidas na reabilitac¸ão desses pacientes, além de discutir sobre as repercussões sociais, emocionais e relativas ao desempenho do trabalho entre esses sujeitos. Método: Foi feito um estudo epidemiológico retrospectivo a partir de dados secundários referentes aos policiais militares operados no Hospital Central da Polícia Militar em decorrência de ferimentos por arma de fogo em face, de junho de 2003 a dezembro de 2017. Resultado: Durante o período estudado foram feitas 778 cirurgias em centro cirúrgico pelo servic¸o de Clínica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial no Hospital Central da Polícia Militar, 186 em decorrência de ferimentos por arma de fogo (23,9%). Todos os pacientes eram do sexo masculino e com média de 34,7 anos. A perda de segmento ósseo foi a sequela mais encontrada. O comprometimento estético facial e os relatos de insônia foram as repercussões tardias de impacto na saúde e no convívio social mais encontradas. Sobre as repercussões laborais do ferimento sofrido, o tempo médio de afastamento por licenc¸a de saúde para tratamento dos ferimentos maxilofaciais foi de 11,7 meses.Conclusão: O tratamento de pacientes vítimas de ferimentos por arma de fogo em face demanda múltiplas intervenc¸ões cirúrgicas e o envolvimento de diferentes especialidades da saúde para sua reabilitac¸ão. São necessários mais estudos que analisem qualitativamente o impacto desse tipo de traumatismo em face para a vida dos pacientes e seus desdobramentos sociais.
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