Revista Brasileira de Estudos de População | |
Ser migrante: implicações territoriais e existenciais da migração | |
Eduardo Marandola Jr.2  Priscila Marchiori Dal Gallo1  | |
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Núcleo de Estudos de População | |
关键词: Mobilidade; Lugar; Segurança existencial; Fenomenologia da migração; Geografia da população; Movilidad; Lugar; Seguridad existencial; Fenomenología de la emigración; Geografía de la población; Mobility; Place; Existential security; Phenomenology of migration; Population geography; | |
DOI : 10.1590/S0102-30982010000200010 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Migração e mobilidade são fenômenos constituintes da experiência contemporânea. Estar no mundo, hoje, é conviver com a mobilidade e a migração, e todas suas implicações. Do ponto de vista existencial, esta é uma experiência desconcertante, em que as referências espaciais e socioculturais são reconstituídas, num processo que envolve e atinge o próprio cerne da autoidentidade: a segurança existencial. Partimos da pergunta "que é ser migrante?" para refletir sobre as implicações existenciais e territoriais da migração, procurando entendê-la enquanto um fenômeno vivido em diferentes escalas espaço-temporais, mas que possui, do ponto de vista fenomenológico, uma mesma essência constitutiva. Esse percurso leva a um pensar ontológico acerca das estratégias e consequências do fenômeno migratório, o que faz refletir sobre o papel da identidade territorial, do envolvimento com o lugar e das redes sociais no movimento de sair do lugar de origem e estabelecer-se no local de destino.
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