Horticultura Brasileira | |
Consórcio couve-coentro em cultivo orgânico e sua influência nas populações de joaninhas | |
André Luis S Resende2  Abraão José Da S Viana1  Rafael J Oliveira1  Elen De L Aguiar-menezes1  Raul De Ld Ribeiro1  Marta Dos Sf Ricci1  José Guilherme M Guerra1  | |
[1] ,UFRRJ Pós-graduação em Fitotecnia Seropédica RJ | |
关键词: Brassica oleracea var. acephala; Coriandrum sativum; agricultura orgânica; eficiência agronômica; controle biológico; Brassica oleracea var. acephala; Coriandrum sativum; organic agriculture; agronomic efficiency; biological control; | |
DOI : 10.1590/S0102-05362010000100008 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
O consórcio de culturas é comumente praticado na produção de hortaliças devido a diversos benefícios econômicos. Em alguns casos, podem reduzir infestações de pragas por favorecer a conservação dos inimigos naturais nos agroecossistemas. Avaliou-se a viabilidade agronômica do consórcio de couve e coentro, sob manejo orgânico, com base em parâmetros fitotécnicos, além de sua influência sobre populações de joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae), na comparação com os respectivos cultivos solteiros. O coentro, representando a cultura secundária, foi utilizado com a finalidade de fornecer recursos para as joaninhas. O estudo foi realizado em área do Sistema Integrado de Produção Agroecológica em Seropédica-RJ. O experimento consistiu dos consórcios: 1) couve consorciada com coentro, cujas quatro linhas de plantas foram colhidas na fase vegetativa (consórcio I), e 2) couve consorciada com coentro, cujas plantas das duas linhas internas (próximas à linha da couve) foram colhidas na fase vegetativa e as duas linhas externas foram cortadas após floração (consórcio II). Em ambos consórcios foram avaliados os parâmetros fitotécnicos da couve e do coentro na fase vegetativa (padrão comercial), enquanto que no consórcio II, também se avaliou as populações de joaninhas, por meio de coletas semanais de adultos, em comparação com a couve em cultivo solteiro. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O coentro não interferiu na produtividade da couve consorciada e sua introdução contribuiu positivamente para a abundância e diversidade de espécies de joaninhas. O índice de equivalência de área para o consórcio I, com referência aos rendimentos de biomassa aérea fresca, foi superior em 92% em relação ao cultivo solteiro. Este resultado demonstra a viabilidade do consórcio I, no manejo orgânico adotado, para plantios de outono nas condições edafoclimáticas da Baixada Fluminense.
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