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Horticultura Brasileira
Atividade de enzimas pectinametilesterase e poligalacturonase durante o amadurecimento de tomates do grupo multilocular
Josane Maria Resende2  Maria Isabel F. Chitarra2  Wilson Roberto Maluf1  Adimilson Bosco Chitarra2  Orivaldo José Saggin Júnior2 
[1] ,Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciência dos Alimentos
关键词: Lycopersicon esculentum;    híbridos F1;    alcobaça;    Crimson;    high pigment;    melhoramento genético;    amaciamento;    conservação pós-colheita;    Lycopersicon esculentum;    F1 hybrids;    alcobaça;    Crimson;    high pigment;    plant breeding;    softness;    post harvest conservation;   
DOI  :  10.1590/S0102-05362004000200009
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Mediu-se a atividade das enzimas pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG) em frutos de tomate do grupo multilocular em diferentes estádios de maturação e correlacionou-se com mudanças na textura, pectinas e licopeno. Os tomates foram colhidos no estádio verde-maturo e colocados a amadurecer em recinto com umidade relativa de 85-90% e temperatura ambiente de 20(0)C±2. Durante o armazenamento, foram retiradas amostras nos estádios verde-maturo, "de vez", maduro e vermelho-maduro para determinar a atividade enzimática. As outras características foram analisadas somente quando os frutos atingiram o estádio vermelho-maduro. Dentre os genótipos avaliados, três híbridos, H3: F1 (BPX 308B hv x Stevens), H8: F1 (BPX 308B hv x Piedmont) e H1: F1 (BPX 308B hv x BPX-127H) sobressaíram-se com melhores características para o consumo ao natural, quando comparado às testemunhas, por apresentarem menor atividade das enzimas PME e PG, o que reduziu a despolimerização e solubilização das pectinas resultando em maior textura. As maiores espessuras da polpa e menores números de lóculos também contribuíram para aumentar a textura do fruto melhorando a vida-de-prateleira e a qualidade dos frutos. A baixa atividade da enzima PG não influenciou o desenvolvimento da cor, atributo considerado importante na aceitação do fruto pelo consumidor. O híbrido H1: F1 (BPX 308B hv x BPX- 127H), que contém o gene alc em heterozigose, o qual condiciona maior conservação pós-colheita, foi o terceiro melhor híbrido para consumo, não apresentando efeito detrimental na coloração, sugerindo que o gene alc em heterozigose pode ser uma alternativa viável para o melhoramento genético do tomateiro visando a melhor conservação pós-colheita.

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