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Pesquisa Veterinária Brasileira
Senecio madagascariensis Poir. (Asteraceae): uma nova causa de seneciose em bovinos no Sul do Rio Grande do Sul
Adriana Lücke Stigger2  Pablo Estima-silva2  Leticia Fiss2  Ana Carolina B. Coelho2  Bianca L. Santos2  Dale R. Gardner1  Clairton Marcolongo-pereira1  Ana Lucia Schild1 
[1] ,Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Curso de Pós-Graduação em VeterináriaPelotas RS ,Brasil
关键词: Plantas tóxicas;    Senecio madagascariensis;    Asteraceae;    plantas hepatotóxicas;    seneciose;    intoxicação por plantas;    bovinos;    Poisonous plants;    Senecio madagascariensis;    Asteraceae;    hepatotoxic plants;    seneciosis;    plant poisoning;    cattle;   
DOI  :  10.1590/S0100-736X2014000900008
来源: SciELO
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【 摘 要 】

Descrevem-se dois surtos de intoxicação por Senecio madagascariensis Poir. diagnosticados em bovinos em outubro de 2013 na região sul do Rio Grande do Sul. A morbidade foi de 3,2% e de 6,1% respectivamente e a letalidade foi de 100%. Um terceiro caso da intoxicação ocorreu em uma propriedade na qual de 54 bovinos um morreu com sinais clínicos da intoxicação. Em todos os casos, os bovinos estavam em áreas altamente infestas por S. madagascariensis que se encontrava em floração. Os sinais clínicos caracterizaram-se por diarreia, tenesmo, opistótono e emagrecimento progressivo e a morte ocorreu entre 10 e 15 dias após o início dos sinais clínicos. Nas necropsias as lesões eram de edema do mesentério, das paredes do abomaso e do rúmen, e das paredes da vesícula biliar, além de fígado firme e com aspecto marmorizado. Histologicamente havia no fígado proliferação de tecido conjuntivo fibroso, principalmente nos espaços porta, megalocitose e hiperplasia de ductos biliares. A observação de grande quantidade de S. madagascariensis em várias propriedades nos municípios de Arroio Grande, Pedro Osório e Capão do Leão a partir do ano 2013 sugere que esta planta está em pleno processo de adaptação e disseminação nesta região e que outros surtos podem ocorrer nos próximos anos. Os surtos relatados aparentemente resultaram do consumo da planta durante o outono/inverno de 2013, quando a mesma estava já em floração. A quantificação dos alcaloides revelou a presença de 500 µg/g e 4000µg/g de planta seca de alcaloides pirrolizidínicos em duas das três propriedades com casos de seneciose. Acredita-se que a grande quantidade de planta existente nas áreas onde os animais estavam e a quantidade de alcaloides presentes na mesma foram fatores que determinaram a ocorrência dos surtos.

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