Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
Fatores associados ao falso diagnóstico pré-natal da restrição de crescimento fetal | |
Renata Franco Pimentel Mendes1  Silvio Martinelli1  Roberto Eduardo Bittar1  Rossana Pulcineli Vieira Francisco1  Marcelo Zugaib1  | |
关键词: Retardo do crescimento fetal; Peso fetal; Técnicas de diagnóstico obstétrico e ginecológico; Erros de diagnóstico; Ultrassonografia pré-natal; Testes de função placentária; Monitorização fetal; Fetal growth retardation; Fetal weight; Diagnostic techniques; obstetrical and gynecological; Diagnostic errors; Ultrasonography; prenatal; Placental function tests; Fetal monitoring; | |
DOI : 10.1590/S0100-720320140004935 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Descrever os fatores relacionados ao falso diagnóstico de restrição de crescimento fetal (RCF).MÉTODOS: Foram incluídas 48 gestantes encaminhadas ao nosso serviço com suspeita de RCF, não confirmada após o nascimento. Estas foram comparadas ao grupo de gestantes com RCF confirmada e foram descritas características relacionadas a esses falso-positivos. Os dados foram analisados utilizando-se o programa Statplus para Mac(r), versão 5.8. Os resultados obtidos no estudo foram divididos em variáveis categóricas e contínuas para análise. Para comparação entre proporções, foi aplicado o teste do χ2 ou o teste exato de Fisher. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05 para todos os testes.RESULTADOS: As gestantes com falso diagnóstico de restrição de crescimento fetal apresentavam as seguintes características: chegaram ao serviço em idade gestacional mais precoce (média de 32,8 semanas); entre 2 e 6 exames de ultrassonografia antes da matrícula no hospital terciário (média 3,8); foram submetidas à ultrasonografia até a 12ª semana em apenas 25% dos casos; tinham medida da altura uterina normal em 66,7% dos casos; foram submetidas a pelo menos 1 ultrassonografia com percentil normal em 52,1% dos casos; tinham a última ultrassonografia (média de 36 semanas) com percentil médio de 18; foram submetidas em média a 5 exames de ultrassonografia e 4,6 exames de vitalidade após ingressarem no serviço.CONCLUSÃO: O falso diagnóstico da RCF envolve custos hospitalares altos e demanda maior de especialistas. Deve-se valorizar a medida da altura uterina, por meio de exame físico cuidadoso e confirmar esse diagnóstico com a ultrassonografia nas últimas semanas de gestação, antes que a conduta obstétrica seja tomada.
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