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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Sífilis em parturientes: aspectos relacionados ao parceiro sexual
Ana Luiza De Araújo Campos2  Maria Alix Leite Araújo2  Simone Paes De Melo2  Roumayne Fernandes Vieira Andrade2  Marcelo Luiz Carvalho Gonçalves1 
[1] ,Universidade de Fortaleza Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva Fortaleza CE ,Brasil
关键词: Sífilis;    Sífilis congênita;    Parceiros sexuais;    Gestantes;    Doenças sexualmente transmissíveis;    Syphilis;    Syphilis;    congenital;    Sexual partners;    Pregnant women;    Sexually transmitted diseases;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032012000900002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico e comportamental dos parceiros sexuais, a proporção daqueles inadequadamente tratados e os motivos da não realização do tratamento. MÉTODOS: Estudo quantitativo cuja coleta de dados ocorreu de maio a outubro de 2008, em cinco maternidades públicas de Fortaleza, Ceará. Foram aplicados questionários às parturientes internadas com sífilis que informaram ter parceiro sexual fixo. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas e as relacionadas à comunicação, diagnóstico e tratamento dos parceiros sexuais. Os dados foram digitados no programa Statistical Package for the Social Sciences e foram analisados por meio de distribuições de frequências, de medidas de tendência central e de dispersão. RESULTADOS: Participaram do estudo 56 parturientes. Os parceiros sexuais tinham média de idade de 29 anos, menos de 7 anos de estudo (50%), atividade laboral (82,1%), renda familiar inferior a 1 salário-mínimo (6,4%). Eram o pai da criança 92,9 e 69,6% moravam com a parturiente. Faziam uso de álcool e drogas 50 e 12%, respectivamente. Foram comunicados do diagnóstico 75,0% parceiros, a comunicação foi feita pela própria mulher em 78,6% casos e ficaram sabendo do resultado do exame de VDRL antes ou durante o pré-natal, 59,5%. Não revelaram o diagnóstico 25,0% mulheres e os motivos alegados foram: desconhecer a importância do tratamento do parceiro (50,0%), não ter estado com este parceiro após o diagnóstico (42,9%) e estar brigada (7,1%). Dos que souberam do diagnóstico antes ou durante o pré-natal, 56,0% foram tratados e 6 (42,8%) foram considerados adequadamente tratados. Dentre os que não receberam tratamento, 63,6% se recusaram por não se sentir doentes, não acreditar no tratamento e medo de injeção. CONCLUSÕES: Os parceiros são comunicados do diagnóstico de sífilis da gestante; entretanto, poucos são adequadamente tratados.

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