Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
Resultados de dois esquemas de tratamento da pielonefrite durante a gravidez e correlação com o desfecho da gestação | |
Saron Souza Calegari2  Cristine Kolling Konopka1  Bruna Balestrin1  Maurício Scopel Hoffmann1  Floriano Soeiro De Souza2  Elaine Verena Resener1  | |
[1] ,Hospital Universitário de Santa Maria - HUSMSanta Maria RS ,Brasil | |
关键词: Complicações infecciosas na gravidez; Infecções urinárias; Pielonefrite; Antibacterianos; Cefazolina; Ampicilina; Pregnancy complications; infectious; Urinary tract infections; Pyelonephritis; Anti-bacterial agents; Cefazolin; Ampicillin; | |
DOI : 10.1590/S0100-72032012000800005 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Determinar o perfil epidemiológico das gestantes internadas por infecção do trato urinário, bem como verificar os agentes mais prevalentes e a resposta à antibioticoterapia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, que incluiu 106 gestantes internadas para tratamento de infecção do trato urinário no período entre janeiro de 2007 a dezembro de 2010. A avaliação constituiu-se de análise de prontuários dessas gestantes, observando-se informações sobre a internação e a gestação, bem como seu desfecho. Foi realizada a análise estatística por meio do programa Statistical Package for the Social Science, versão 15.0. Foram utilizados, para análise dos dados, o teste bilateral exato de Fisher e o teste t de Student, bem como métodos de estatística descritiva. RESULTADOS: Uroculturas positivas foram encontradas em 60,5% das gestantes internadas por infecção do trato urinário. O agente infeccioso mais frequente foi Escherichia coli e não houve diferença quanto à resistência, à recorrência ou a complicações entre os agentes etiológicos mais frequentes. Gestantes com infecção do trato urinário prévia tiveram maior risco de recorrência (OR=10,8; p<0,05). Os antibióticos mais frequentemente utilizados na internação foram ampicilina e cefazolina. Troca de esquema terapêutico por resistência bacteriana ocorreu em 11,9% das pacientes que usaram cefazolina e em 20% das que usaram ampicilina (OR=5,5; p<0,05). O índice de complicações gestacionais foi igual nos dois tratamentos. Não houve diferença entre as médias do número de dias de internação para os dois tratamentos. CONCLUSÃO: A ampicilina esteve associada a maior índice de resistência bacteriana que a cefazolina, necessitando de maior número de trocas do esquema terapêutico, sem resultar em diferença nos desfechos clínicos e tempo de internação.
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