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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Reincidência de gravidez em adolescentes
Zenilda Vieira Bruno2  Francisco Edson De Lucena Feitosa1  Karla Pinheiro Silveira1  Ivany Queiroz De Morais1  Maria De Fátima Bezerra1 
[1] ,Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Departamento de Saúde Materno-InfantilFortaleza CE ,Brasil
关键词: Gravidez na adolescência;    Comportamento do adolescente;    Comportamento sexual;    Incidência;    Pregnancy in adolescence;    Adolescent behavior;    Sexual behavior;    Incidence;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032009001000002
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar os aspectos epidemiológicos na reincidência de gravidez na adolescência. MÉTODOS: estudo de coorte que incluiu 187 adolescentes grávidas, atendidas e acompanhadas durante cinco anos após o parto em um serviço de atendimento de adolescentes do Estado do Ceará. Foram analisados: faixa etária, estar ou não estudando, morar com os pais, escolaridade, condição marital e condição do companheiro atual. Os dados foram digitados e analisados no programa EPI-INFO. Foram feitas análises estatísticas das variáveis independentes (idade, escolaridade, estudar, trabalhar, morar com os pais, estado civil e mudança de parceiro) e comparadas quanto à variável dependente (ter ou não uma nova gravidez cinco anos depois). O teste exato de Fisher foi utilizado para avaliar associação entre os fatores que poderiam influenciar a repetição da gravidez, considerado como tendo associação quando o p<0,05. Foram calculados os riscos relativos para a escolaridade, condição marital e mudança de parceiro por serem fatores que se mostraram significativos para a reincidência de gravidez. RESULTADOS: foi verificado que 61% das adolescentes engravidaram nos cinco anos seguintes ao primeiro parto. Não foram fatores protetores: idade, estudar, trabalhar ou morar com os pais. Entretanto, quando as adolescentes tinham oito anos ou menos de escolaridade, o risco de engravidar quase duplicou (risco relativo (RR)=1,8 (IC95%=1,3-2,6)). Novas gestações foram mais frequentes entre as solteiras sem companheiro estável (RR=1,3 (IC95%=1,1-1,6)) e aquelas que mudaram de parceiro (RR=1,4 (IC95%=1,1-1,7)). CONCLUSÕES: a baixa escolaridade, a mudança de parceiros e uniões não estáveis foram fatores de risco para reincidência de gravidez.

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