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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Obesidade e alteração da estrutura arterial em mulheres jovens com síndrome dos ovários micropolicísticos
Janaína Boldrini França Fernandes2  Gustavo Mafaldo Soares1  Wellington De Paula Martins1  Marcos Felipe Silva De Sá1  Rui Alberto Ferriani1  Rosana Maria Dos Reis1  Carolina Sales Vieira1 
[1] ,Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de pós-graduaçãoRibeirão Preto SP ,Brasil
关键词: Síndrome do ovário policístico;    Obesidade;    Doenças cardiovasculares;    Ultrassonografia;    Endotélio;    Fatores de risco;    Peso e medidas corporais;    Polycystic ovarian syndrome;    Obesity;    Cardiovascular diseases;    Ultrasonography;    Endothelium;    Risk factors;    Body weights and measures;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032009000700004
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: comparar os fatores ecográficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e não obesas, com síndrome dos ovários micropolicísticos (SOMP). MÉTODOS: foram incluídas 30 pacientes obesas com SOMP (Índice de massa corporal, IMC>30 kg/m²) e 60 não obesas (IMC<30 kg/m²), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial, espessura íntima-média da artéria carótida (IMT), o índice de rigidez da artéria carótida (β), as medidas antropométricas, pressão sanguínea sistólica (PAS) e diastólica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prévio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (além da SOMP e/ou da obesidade).Na análise estatística, foram utilizados os testes t não-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relação às não obesas (92,1±11,7 kg versus 61,4±10,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que também, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,0±10,4 cm versus 78,5±9,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas às não obesas (126,1±10,9 mmHg versus 115,8±9,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT também foi maior nas obesas (0,51±0,07 mm versus 0,44±0,09 mm, p<0,0001). Não houve diferença entre os grupos quanto à dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial ou ao índice de rigidez da artéria carótida (β). CONCLUSÕES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP está associada a níveis pressóricos mais elevados e à alteração da estrutura arterial, representada pela maior espessura íntima-média da artéria carótida.

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