| Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
| Colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas | |
| Giuliane Jesus Lajos1  Renato Passini Junior1  Marcelo Luís Nomura1  Eliana Amaral1  Belmiro Gonçalves Pereira1  Helaine Milanez1  Mary Ângela Parpinelli1  | |
| [1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de TocoginecologiaCampinas SP ,Brasil | |
| 关键词: Trabalho de parto prematuro; Ruptura prematura de membranas fetais; Complicações infecciosas na gravidez; Streptococcus agalactiae; Obstetric labor; premature; Fetal membranes; premature rupture; Pregnancy complications; infectious; Streptococcus agalactiae; | |
| DOI : 10.1590/S0100-72032008000800004 | |
| 来源: SciELO | |
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【 摘 要 】
OBJETIVO: estudar a colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou com ruptura prematura de membranas. MÉTODOS: foram avaliadas 212 gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical e realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar sangue e ágar chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção do trato urinário materno, corioamnionite, utilização de antibióticos, sofrimento fetal, prematuridade e infecção e óbito neonatais. RESULTADOS: a prevalência de colonização endocervical foi 14,2% (IC95%=9,5-18,9%), com resultados similares entre os casos com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. O microorganismo mais prevalente na população estudada foi o estreptococo do grupo B (9,4%), sendo também isolados Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp. Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Döderlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas, houve maior prevalência de infecção do trato urinário (23,8 versus 5,4%; p<0,01), infecção neonatal (25,0 versus 7,3%; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não colonizadas. CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, mesmo sem a utilização de meios de cultura seletivos. O estreptococo do grupo B foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente na gestação. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonatais.
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