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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Utilização de medicamentos durante a gravidez na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil
Gerlane Coelho Bernardo Guerra1  Artur Quintiliano Bezerra Da Silva1  Ludmila Barroso França1  Patrícia Maria Carvalho Assunção1  Rafael Xavier Cabral1  Aurigena Antunes De Araújo Ferreira1 
[1] ,Universidade Federal do Rio Grande do NorteNatal RN ,Brasil
关键词: Gravidez;    Uso de medicamentos;    Cuidado pré-natal;    Saúde da mulher;    Questionários;    Pregnancy;    Drug utilization;    Prenatal care;    Women’s Health;    Questionnaires;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032008000100003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: estudar o uso de medicamentos por gestantes atendidas durante o pré-natal em unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Natal, rio Grande do Norte, Brasil. MÉTODOS: foram entrevistadas 610 grávidas, entre o primeiro e o terceiro trimestre de gestação, que compareceram para consulta pré-natal em unidades de saúde localizadas nos quatro distritos sanitários de Natal, entre maio e julho de 2006. Os dados foram coletados com entrevistas estruturadas, baseando-se em perguntas uso-orientadas e medicamento-orientadas. Os fármacos foram classificados de acordo com o Anatomical Therapeutic Chemical Classification System (ATC) e segundo critérios de risco para a gestação da Food and Drug Administration (FDA). Utilizou-se teste do chi2 para análise dos dados. RESULTADOS: eram utilizados 1.505 medicamentos, obtendo-se uma média de 2,4 drogas por mulher. O uso de pelo menos um fármaco na gravidez foi relatado por 86,6% das gestantes. As classes mais utilizadas foram os antianêmicos (35,6% dos medicamentos), analgésicos (24,9%), drogas para distúrbios gastrintestinais (9,1%) e vitaminas (7%). De acordo com a classificação do FDA, dos medicamentos empregados 42,7% pertencem a categoria A de risco; 27,1% à categoria B, 29,3% à categoria C; 0,3 à categoria D e nenhum à categoria X. Foram usados, no primeiro trimestre da gestação, 43,6% dos fármacos. Observou-se maior uso de medicamentos quanto maior a escolaridade e a renda familiar da mulher. A automedicação ocorreu em 12,2% dos medicamentos; esse índice foi maior no primeiro trimestre de gravidez e em gestantes de baixa escolaridade e multigestas. CONCLUSÕES: as gestantes de Natal estão sendo expostas a uma variedade de medicamentos, cuja segurança na gravidez ainda é incerta, o que exige prescrição criteriosa para evitar possíveis danos ao feto.

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