Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia | |
Rastreio para anomalias cromossômicas no primeiro trimestre da gestação | |
Kipros Herodotou Nicolaides2  Luciana De Barros Duarte2  Alessandra Cristina Marcolim1  Geraldo Duarte1  | |
[1] ,King's College Hospital Medical School Harris Birthright Research Center para Medicina Fetal London,UK | |
关键词: Aberrações cromossômicas; Primeiro trimestre de gravidez; Ultra-sonografia; Diagnóstico pre-natal; Gonadotropina coriônica; Medição da translucência nucal; Proteína plasmática-A associada à gestação; Chromosome aberrations; Pregnancy trimester first; Ultrasonography; Prenatal diagnosis; Chorionic gonadotropin; Nuchal translucency measurement; Pregnancy-associated plasma protein-A; | |
DOI : 10.1590/S0100-72032007001200008 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Um efetivo rastreio para anomalias cromossômicas pode ser realizado no primeiro trimestre da gestação. A associação entre a transluscência nucal (TN) e as concentrações séricas maternas da fração beta-livre da gonadotrofina coriônica humana e da proteína plasmática-A associada à gestação pode identificar 90% dos fetos com trissomia do cromossomo 21 e outras anomalias cromossômicas, com uma taxa de falso-positivo de 5%. Esses números são superiores aos obtidos pelo rastreio utilizando-se apenas a idade materna (30%) ou o rastreio bioquímico materno, no segundo trimestre da gestação (65%). Um rastreio mais eficaz, no primeiro trimestre, pode ser atingido por meio de uma avaliação ecográfica em dois tempos, dividindo-se as pacientes em grupos de alto, intermediário e baixo risco. No grupo de alto risco, o diagnóstico invasivo estaria indicado, ao contrário do grupo de baixo risco, no qual a presença de uma anomalia seria pouco provável. No grupo de risco intermediário (risco de 1 em 101 a 1 em 1.000), seria oferecida uma segunda avaliação ecográfica, para posicionar a paciente no grupo de alto ou baixo risco (presença/ausência do osso nasal ou presença/ausência da regurgitação tricúspide ou presença/ausência de alteração do fluxo sangüíneo no ducto venoso). A biópsia de vilo corial estaria indicada quando, após a realização da segunda abordagem, o risco ajustado da paciente se tornasse maior ou igual a 1 em 100. Essa segunda abordagem ecográfica deveria ser realizada por pessoal treinado, e os seus resultados deveriam ser constantemente avaliados, como um controle de qualidade. Esse processo foi estabelecido pela Fetal Medicine Foudation e aceito internacionalmente.
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