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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Repercussões do tabagismo na ultra-sonografia da placenta e a doplervelocimetria útero-placentária
Sebastião José Saraiva Filho2  Antonio Fernandes Moron1  Luiz Antonio Bailão2  Maria Christina Dos Santos Rizzi2  Mary Uchyiama Nakamura1 
[1] ,Centro de Treinamento em Ultra-sonografiaSão Paulo SP ,Brasil
关键词: Tabaco;    Complicações da gravidez;    Placenta;    Circulação placentária;    Fluxometria por laser-doppler;    Tabagismo;    Tobacco;    Pregnancy complications;    Placenta;    Placental circulation;    Laser-doppler flowmetry;    Smoking;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032006000600004
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar as repercussões ultra-sonográficas do tabagismo materno na placenta, com ênfase no seu grau de maturação (calcificação), e correlacionar estes achados com o padrão hemodinâmico útero-placentário com uso da doplervelocimetria das artérias uterinas e umbilicais. MÉTODOS: estudo prospectivo do tipo coorte envolvendo 244 gestantes, sendo 210 não-fumantes e 34 fumantes. Cada paciente submeteu-se a quatro exames ecográficos sendo o primeiro até a 16ª semana, para datar a gestação. Subseqüentemente, na 28ª, 32ª e 36ª semana, foram efetivadas novas ultra-sonografias para biometria fetal, avaliação da ecotextura placentária e estudo doplerfluxométrico das artérias uterinas e umbilicais. O achado ultra-sonográfico de placenta grau III antes da 36ª semana foi considerado como calcificação precoce. Para análise estatística foram aplicados os testes do chi2 e o exato de Fisher na avaliação comparativa dos graus placentários, e o teste de Mann-Whitney para o índice de resistência das artérias uterinas e umbilicais. RESULTADOS: não foram observadas diferenças significantes na freqüência de placenta grau III e no índice de resistência das artérias uterinas entre as fumantes e não fumantes, nas diferentes idades gestacionais. O índice de resistência da artéria umbilical na 32ª semana foi significantemente maior nas tabagistas (0,64 versus 0,61, p<0,05). CONCLUSÕES: não se evidenciou associação do tabagismo com aceleração da maturação placentária. Neste estudo o vício de fumar esteve associado a alterações vasculares da circulação útero-placentária apenas na 32ª semana de gravidez.

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