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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Incidência de malformações congênitas em crianças concebidas através de injeção intracitoplasmática de espermatozóides
Edilberto De Araújo Filho2  Sonia Ventura Carillo1  Patricia Gomes Silva1  Ciro Dresch Martinhago1  Ricardo Luiz Razera Baruffi1  João Batista Alcantara Oliveira1  José Gonçalves Franco Jr1 
[1] ,Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Ginecologia e ObstetríciaBotucatu SP ,Brasil
关键词: Técnicas reprodutivas assistidas;    Injeções de esperma intracitoplasmáticas;    Anormalidades;    Reprotuctive techniques;    assisted;    Sperm injections;    intracytoplasmic;    Abnormalities;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032006000200003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: avaliar a incidência e tipos de malformações congênitas maiores (MCM) em crianças concebidas por injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI) e nascidas vivas. MÉTODOS: um total de 680 crianças nasceram vivas de 511 casais submetidos à ICSI no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2002. A coleta de dados das crianças foi procedida por meio de questionário padronizado e exame clínico. Dos 511 casais, 366 foram contatados para amostragem de 371 gestações. Das 680 crianças nascidas vivas, 520 foram avaliadas, 250 delas (48,1%) por meio de questionário e 270 (51,9%) por questionário e exame físico. Duzentas e cinqüenta crianças foram de gestação única e 270 de gestação múltipla. Na análise das malformações congênitas foi empregada a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças. Nesse estudo foram analisadas apenas as MCM. A incidência de MCM foi comparada à da população geral obtida pelo Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações Congênitas. A análise estatística foi feita usando o teste do chi2 (nível de significância p<0,05). RESULTADOS: das 520 crianças observadas, 15 apresentaram MCM, dando incidência de 2,9%. Não houve diferença significativa em relação ao grupo controle (p>0,05), que teve 2,6% de incidência de MCM. As malformações mais freqüentes foram as de origem cardíaca (quatro isoladas e duas associadas), correspondendo a 40% do total. Os outros tipos de MCM foram: renal (três), defeito de fechamento do tubo neural (dois), defeito do crânio (um), lábio leporino (um), genital (um), síndrome de Down (associada à cardiopatia) (dois) e músculo-esquelética (um). Seis MCM ocorreram em crianças provenientes de gestações únicas e nove de gestações múltiplas. CONCLUSÃO: as crianças concebidas por ICSI e nascidas vivas apresentaram incidência de malformações congênitas maiores (2,9%) próximo ao esperado para a população geral (2,6%). Entretanto, para estabelecer com precisão os riscos de MCM é necessária continuidade na avaliação das crianças concebidas por ICSI.

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