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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Biomarcadores de suscetibilidade à endometriose
Liliane Cristina Nakata2  Eny Maria Goloni-bertollo2  Izaura Dos Santos1  Antonio Hélio Oliani1  Denise Cristina Mós Vaz1  Gustavo Henrique De Oliveira1  Érika Cristina Pavarino-bertelli2 
[1] ,Departamento de Biologia Molecular
关键词: Endometriose;    Glutahtione S transferase;    Biometabolismo;    Polimorfismo;    PCR;    Endometriosis;    Glutathione S transferase;    Biometabolism;    Polymorphism;    PCR;   
DOI  :  10.1590/S0100-72032004000400006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVOS: verificar as freqüências dos genótipos nulos para os genes GSTT1 e GSTM1, assim como as freqüências do alelo polimórfico do gene CYP1A1 em um grupo de mulheres com endometriose, e comparar essas freqüências com aquelas observadas em um grupo que não apresenta a doença (controle), visando uma possível identificação de biomarcadores de suscetibilidade à endometriose. MÉTODOS: foram incluídas 50 mulheres com sinais clínicos sugestivos de endometriose e que foram submetidas à videolaparoscopia e biópsia das lesões avaliadas histologicamente. A endometriose foi confirmada em 25 mulheres, consideradas como o grupo caso, e resultado negativo foi observado nas outras 25 (grupo controle). Os genótipos nulos para os genes GSTT1 e GSTM1 foram avaliados pela reação em cadeia da polimerase (PCR) multiplex. A investigação do alelo polimórfico do gene CYP1A1 foi realizada por meio da técnica de PCR-RFLP (polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição). Para a análise estatística utilizou-se o teste exato de Fisher. RESULTADOS: em ambos os grupos, as freqüências dos polimorfismos de deleção apresentaram valores de 16% para o gene GSTT1 e de 44% para o gene GSTM1. Portanto, os resultados não mostraram diferenças na distribuição dos genótipos nulos GSTT1 e GSTM1 entre os grupos estudados. A diferença da freqüência alélica para o alelo m1 do gene CYP1A1, embora não significante, foi mais elevada nas mulheres com endometriose (0,22) quando comparada àquelas do grupo controle (0,14). CONCLUSÃO: os resultados não mostraram uma associação entre os polimorfismos avaliados e o diagnóstico de endometriose.

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