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Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Peso do baço como fator prognóstico do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de esquistossomose mansônica
Álvaro Antônio Bandeira Ferraz2  Edmundo Pessoa De Almeida Lopes1  José Guido Corrêa De Araújo Júnior1  Bruno De Andrade Lima1  Fabiano Cantarelli1  Edmundo Machado Ferraz1 
[1] ,Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Cirurgia
关键词: Esquistossomose hepatoesplênica;    Esplenectomia;    Baço;    Fator de risco;    Trombose da veia porta;    Hepatosplenic shistosomiasis;    Splenectomy;    Spleen;    Risk factor;    Portal vein thrombosis;   
DOI  :  10.1590/S0100-69912002000100007
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar pré-operatoriamente o peso do baço como fator prognóstico do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de esquistossomose mansônica. MÉTODOS: Foram analisados 114 pacientes, portadores de esquistossomose mansônica com antecedentes de hemorragia digestiva, submetidos a tratamento cirúrgico. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - baço menor que 500 gramas (17); Grupo 2 - baço entre 500 e 1.000 gramas (58); Grupo 3 - baço acima de 1.000 gramas (39). RESULTADOS: No Grupo 1 a recidiva hemorrágica foi de 17,6%, trombose da veia porta de 5,9% e não houve mortalidade. A incidência de hiperesplenismo pré-operatório foi de 29,4% e o calibre da veia porta foi de 1,1cm. No Grupo 2 a recidiva hemorrágica foi de 15,5%, trombose da veia porta de 10,3% e a mortalidade de quatro pacientes (6,9%) (dois pacientes no período pós-operatório e dois no seguimento tardio, hepatocarcinoma e hemorragia digestiva). A incidência de hiperesplenismo foi de 53,4% e o calibre médio da veia porta foi de 1,4cm. No Grupo 3 a recidiva hemorrágica foi de 12,8%, trombose da veia porta de 5,1% e uma mortalidade tardia de dois pacientes (linfoma e infarto agudo do miocárdio). A incidência de hiperesplenismo foi de 76,9% e o calibre da veia porta foi de 1,5cm. CONCLUSÕES: O peso do baço apresenta relação com o hiperesplenismo pré-operatório, calibre da veia porta e permanência hospitalar pós-operatória. Não encontramos relação com a incidência de varizes de fundo gástrico, recidiva de sangramento digestivo, trombose da veia porta, grau de fibrose periportal e dados bioquímicos.

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