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Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Diagnóstico tardio de malária em área endêmica de dengue na extra-Amazônia Brasileira: experiência recente de uma unidade sentinela no estado do Rio de Janeiro
Anielle De Pina Costa2  Clarisse Da Silveira Bressan2  Renata Saraiva Pedro1  Rogério Valls-de-souza2  Sidnei Da Silva1  Patrícia Rosana De Souza2  Lusiele Guaraldo1  Maria De Fátima Ferreira-da-cruz1  Cláudio Tadeu Daniel-ribeiro1  Patrícia Brasil2 
[1] ,Fundação Oswaldo Cruz Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas Serviço de Doenças Febris AgudasRio de Janeiro RJ
关键词: Malária;    Dengue;    Diagnóstico diferencial;    Vigilância;    Malaria;    Dengue;    Diagnosis;    Surveillance;   
DOI  :  10.1590/S0037-86822010000500020
来源: SciELO
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【 摘 要 】

INTRODUÇÃO: A letalidade da malária na região extra-amazônica é cerca de 80 vezes maior do que na Amazônia, que concentra 99,8% dos casos do país. Em áreas de transmissão de dengue, como o Rio de Janeiro, o atraso no diagnóstico e tratamento da malária dos pacientes com febre, provenientes de áreas endêmicas de malária, pode ser, entre outros fatores, devido à confusão entre o diagnóstico das duas doenças pelos generalistas da rede de assistência médica. Neste trabalho, apresentamos as consequências do atraso diagnóstico em três pacientes com malária por Plasmodium falciparum; P. malariae e P. vivax, que, após o périplo habitual para tratamento de dengue, procuraram a nossa instituição onde foram corretamente diagnosticados e submetidos aos tratamentos adequados. MÉTODOS: Descrição de três casos de malária diagnosticada tardiamente e encaminhados ao IPEC/ FIOCRUZ, entre os anos de 2007 e 2008. RESULTADOS: uma brasileira proveniente de Moçambique, primo-infectada por P. falciparum, com malária diagnosticada após 6 dias do início da febre, morreu com malária cerebral e choque. Outro paciente com malária por P. malariae teve um curso grave e prolongado, mas ficou curado após o tratamento específico. A terceira paciente diagnosticada tardiamente apresentou malária por P. vivax adquirida na região de Mata Atlântica no Estado do Rio. CONCLUSÕES: Os profissionais de saúde do Rio devem ser treinados para aperfeiçoar a vigilância e o tratamento oportuno da malária e evitar desfechos mórbidos e fatais. Sugere-se que uma investigação de focos de malária autóctone em áreas de mata no estado seja realizada.

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