Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical | |
O babaçu (Orbignya phalerata martins) como provável fator de risco de infecção humana pelo agente da cromoblastomicose no Estado do Maranhão, Brasil | |
Conceição De Maria P. E Silva1  Raquel M. Da Rocha1  Janise S. Moreno1  Maria Dos Remédios F. C. Branco1  Raimunda R. Silva1  Sirley G. Marques1  Jackson Maurício L. Costa1  | |
关键词: Cromoblastomicose; Babaçu; Fonsecaea pedrosoi; Estado do Maranhão; Chromoblastomycosis; Babaçu coconut; Fonsecae pedrosoi; Estado do Maranhão; | |
DOI : 10.1590/S0037-86821995000100009 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
Após estudo de 30pacientes portadores de cromoblastomicose, acompanhados no hospital dos servidores do Estado do Maranhão, verificou-se em 2 (6,6%) lesões ná região glútea, diferindo do que geralmente se observa, pois na cromoblastomicose existe sempre história de microtraumatismo sofridos durante o trabalho na lavoura, propiciando o desenvolvimento mais freqüente das lesões nas extremidades, principalmente dos membros inferiores. Ambos pacientes, doentes há 10 anos, apresentavam lesões nodulares e verrugo-confluentes em placas coalescentes na região glútea direita. O diagnóstico etiológico foi firmado através de exame histopatológico e cultura, com isolamento de Fonsecaea pedrosoi. Na investigação epidemiológica do tipo de exposição verificou-se que os mesmos desempenhavam a profissão de quebradores de coco-babaçu, atividade relativamente comum no Estado. Parece evidente a relação entre o tipo de atividade profissional e o desenvolvimento da infecção.
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