Revista de Saúde Pública | |
Exposição ao álcool entre escolares e fatores associados | |
Deborah Carvalho Malta1  Márcio Dênis Medeiros Mascarenhas1  Denise Lopes Porto1  Sandhi Maria Barreto1  Otaliba Libânio De Morais Neto1  | |
关键词: Consumo de Bebidas Alcoólicas; Intoxicação Alcoólica; Adolescente; Comportamento do Adolescente; Comportamento Perigoso; Saúde Escolar; Consumo de Bebidas Alcohólicas; Intoxicación Alcohólica; Adolescente; Conducta del Adolescente; Conducta Peligrosa; Salud Escolar; Alcohol Drinking; Alcoholic Intoxication; Adolescent; Adolescent Behavior; Dangerous Behavior; School Health; | |
DOI : 10.1590/S0034-8910.2014048004563 | |
来源: SciELO | |
【 摘 要 】
OBJETIVO: Analisar a prevalência de consumo de álcool entre escolares adolescentes e identificar fatores individuais e contextuais associados. MÉTODOS: Estudo baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), com amostra de 59.699 escolares do 9º ano, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2009. A associação entre consumo regular de álcool e as variáveis explicativas independentes foi medida utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 0,05. As variáveis explicativas foram classificadas em quatro categorias (sociodemográficas, contexto escolar e familiar, fatores de risco e fatores de proteção). As análises multivariadas foram feitas por categoria, ajustadas por idade e sexo. As variáveis com p ≤ 0,10 foram inseridas no modelo final de análise multivariada. RESULTADOS: O maior consumo de álcool nos últimos 30 dias esteve independentemente associado a escolares: com 15 anos (OR = 1,46) ou mais, do sexo feminino (OR = 1,72), de cor branca, filhos de mães com maior escolaridade, que estudam em escola privada, que experimentaram tabaco (OR = 1,72) e drogas (OR = 1,81), que têm consumo regular de tabaco (OR = 2,16) e que já tiveram relação sexual (OR = 2,37). Os fatores relativos à família foram: faltar às aulas sem o conhecimento dos pais (OR = 1,49), pais não saberem o que escolares fazem no tempo livre (OR = 1,34), fazer menor número de refeições com os pais (OR = 1,22), relato de que os pais não se importariam se chegassem bêbados em casa (OR = 3,05), ou se importariam pouco (OR = 3,39), e ter sofrido violência doméstica (OR = 1,36). CONCLUSÕES: Os resultados confirmam a importância de considerar o álcool na adolescência como um fenômeno complexo, multifatorial e socialmente determinado.
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