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Revista de Saúde Pública
Hospitalizações por condições cardiovasculares sensíveis à atenção primária em municípios goianos
Sandro Rogério Rodrigues Batista2  Paulo César Brandão Veiga Jardim2  Ana Luiza Lima Sousa1  Cláudia Maria Salgado1 
[1] ,Universidade Federal de Goiás Faculdade de Medicina Departamento de Clínica MédicaGoiânia GO ,Brasil
关键词: Doenças Cardiovasculares;    prevenção & controle;    Hospitalização;    Atenção Primária à Saúde;    Avaliação de Serviços de Saúde;    Estudos Ecológicos;    Cardiovascular Diseases;    prevention & control;    Hospitalization;    Primary Health Care;    Health Services Evaluation;    Ecological Studies;    Enfermedades Cardiovasculares;    prevención & control;    Hospitalización;    Atención Primaria de Salud;    Evaluación de Servicios de Salud;    Estudios Ecológicos;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102012005000001
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar taxas de hospitalização por condições cardiovasculares sensíveis à atenção primária. MÉTODOS: Estudo ecológico com 237 municípios do Estado de Goiás, de 2000 a 2008, utilizando dados do Sistema de Informação Hospitalar e Sistema de Informação da Atenção Básica. As taxas de hospitalização foram calculadas pela proporção entre o número de hospitalizações por condições cardiovasculares e a população acima de 40 anos. Foram avaliadas em triênios: A (2000-2002), B (2003-2005) e C (2006-2008), segundo sexo, faixa etária, porte populacional, pertencimento à região metropolitana, macrorregião de saúde, distância da capital, Índice de Condições de Vida e Saúde e cobertura de Estratégia Saúde da Família. A cobertura populacional potencial da Saúde da Família foi calculada conforme diretrizes do Ministério da Saúde. A variabilidade das taxas foi avaliada segundo teste t e ANOVA. RESULTADOS: Ocorreram 253.254 internações (17,2% do total) por condições cardiovasculares sensíveis à atenção primária. As taxas de hospitalização diminuíram entre os triênios: A (213,5, dp = 104,6), B (199,7, dp = 96,3) e C (150,2, dp = 76,1), com diferença entre os períodos A-C e B-C (p < 0,001). Porte populacional municipal não influenciou o comportamento das taxas. Municípios próximos à capital e aqueles da região metropolitana apresentaram maiores taxas (p < 0,001). Em todos os percentis do Índice de Condições de Vida e Saúde, houve redução das taxas (p < 0,001), exceto no percentil 1. Redução foi também observada em todas as macrorregiões, exceto na região nordeste do estado. A redução das taxas ocorreu independentemente da cobertura da Saúde da Família. CONCLUSÕES: As taxas de hospitalização por condições cardiovasculares sensíveis à atenção primária diminuíram nesses municípios, independentemente da cobertura da Saúde da Família.

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