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Revista de Saúde Pública
Judicialização do acesso a medicamentos no Estado de Minas Gerais, Brasil
Marina Amaral De Ávila Machado2  Francisco De Assis Acurcio1  Cristina Mariano Ruas Brandão1  Daniel Resende Faleiros1  Augusto Afonso Guerra Jr1  Mariângela Leal Cherchiglia1  Eli Iola Gurgel Andrade1 
[1] ,Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Farmácia Programa de Pós-Graduação em Ciências FarmacêuticasBelo Horizonte MG ,Brasil
关键词: Assistência Farmacêutica;    Política Nacional de Medicamentos;    Direito à saúde;    Decisões judiciais;    Pharmaceutical Services;    National Drug Policy;    Right to Health;    Judicial Decisions;    Servicios Farmacéuticos;    Política Nacional de Medicamentos;    Derecho a la Salud;    Decisiones Judiciales;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102011005000015
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar o perfil dos requerentes e dos medicamentos pleiteados em ações judiciais. MÉTODOS: Estudo descritivo sobre 827 processos judiciais com 1.777 pedidos de medicamentos de 2005 a 2006 no Estado de Minas Gerais. Avaliaram-se os tipos de atendimento no sistema de saúde e a representação dos autores junto ao Poder Judiciário. Os medicamentos foram descritos segundo registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, essencialidade, inclusão programática no Sistema Único de Saúde e evidências de eficácia. RESULTADOS: Mais de 70% dos autores foram atendidos no sistema privado de saúde e 60,3% foram representados por advogados particulares. O diagnóstico mais freqüente foi o de artrite reumatóide (23,1%) e os imunossupressores foram os medicamentos mais solicitados (principalmente adalimumabe e etanercepte). Aproximadamente 5% dos medicamentos pleiteados não eram registrados na Agência, 19,6% estavam presentes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, 24,3% compunham o Programa de Medicamentos de Alto Custo e 53,9% apresentavam evidência consistente de eficácia. Dentre os medicamentos não disponíveis no sistema público, 79,0% apresentavam alternativa terapêutica nos programas de assistência farmacêutica. CONCLUSÕES: O fenômeno da judicialização na saúde pode indicar falhas do sistema público de saúde, uma vez que há solicitações de medicamentos constantes de suas listas. Todavia, constitui um obstáculo para a prática do uso racional de medicamentos e para a consolidação das premissas da Política Nacional de Medicamentos, principalmente quando são solicitados medicamentos sem comprovação de eficácia e não padronizados pelo Sistema Único de Saúde.

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