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Revista de Saúde Pública
Utilização dos sistemas de informação em saúde em municípios gaúchos de pequeno porte
Ana Cristina Vidor1  Paul Douglas Fisher1  Ronaldo Bordin1 
[1] ,Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em EpidemiologiaPorto Alegre RS ,Brasil
关键词: Sistemas de Informação;    Análise de Pequenas Áreas;    Gestor de Saúde;    Gestão em Saúde;    Information Systems;    Small-Area Analysis;    Health Manager;    Health Management;    Sistemas de Información;    Análisis de Área Pequeña;    Gestor de Salud;    Gestión en Salud;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102011000100003
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Descrever o uso dos sistemas de informação em saúde em cidades com menos de 10 mil habitantes. MÉTODOS: Estudo realizado no estado do Rio de Grande do Sul, entre 2003 e 2004. Foi enviado um questionário auto-aplicável a gestores dos municípios, contendo 11 questões de escolha simples, três de escolha múltipla e três abertas, sobre a estrutura disponível, utilização das informações, indicadores valorizados e satisfação com os sistemas. O questionário foi respondido por gestores de 127 (37,7%) dos municípios gaúchos com menos de 10 mil habitantes. As respostas foram tabuladas em planilha eletrônica e a diferença entre municípios respondentes e não-respondentes foi avaliada pelo teste qui-quadrado, considerando-se significativo p < 0,05. RESULTADOS: Todos os municípios dispunham de computadores (média de três por município) e 94% tinham acesso à Internet. Os responsáveis pela alimentação e análise dos sistemas de informação eram funcionários estatutários (59%) que acumulavam outras tarefas. Os sistemas mais utilizados relacionavam-se a controle orçamentário e repasse de verbas. Em 59,1% dos municípios havia análise dos dados e geração de informações utilizadas no planejamento local. Os indicadores citados como importantes para o planejamento local foram os mesmos utilizados na pactuação com o Estado, mas houve dificuldade de compreensão dos termos "indicadores" e "dados estatísticos". Apenas 4,7% estavam plenamente satisfeitos com as informações obtidas dos sistemas de informação em saúde. CONCLUSÕES: Duas realidades coexistem: municípios que percebem a alimentação dos sistemas de informação em saúde como tarefa a ser cumprida por ordem dos níveis centrais, em contraposição a municípios que visualizam o potencial desses sistemas, mas têm dificuldades em sua utilização.

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