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Revista de Saúde Pública
Doença crônica, auto-avaliação de saúde e comportamento de risco: diferença de gênero
Sandhi Maria Barreto2  Roberta Carvalho De Figueiredo1 
[1] ,Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Preventiva e SocialBelo Horizonte MG ,Brasil
关键词: Assunção de Riscos;    Gênero e Saúde;    Fatores Socioeconômicos;    Doença Crônica;    Levantamentos Epidemiológicos;    Brasil;    Auto-avaliação de saúde;    Entrevista por telefone;    Risk taking;    Gender and Health;    Socioeconomic Factors;    Chronic Diseases;    Health Surveys;    Brazil;    Health self-assessment;    Telephone interview;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102009000900006
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Analisar a associação entre relato de doenças crônicas com comportamentos de risco e auto-avaliação da saúde, segundo o gênero. MÉTODOS: Foram incluídos 39.821 participantes com idade >30 anos do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A variável dependente foi construída pelo relato de diagnóstico médico de diabetes, hipertensão e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivíduos foram agrupados segundo ausência de doença, uma doença crônica, e mais de uma. A associação dessa variável com comportamento de risco (composto por: fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, não realizar atividade física regular no lazer, não consumir frutas e hortaliças regularmente e adicionar sal à refeição pronta), auto-avaliação da saúde, indicadores de saúde e sociodemográficos foi investigada por regressão logística multinomial segundo o sexo, tendo como referência a ausência de doença. RESULTADOS: O relato de uma e mais de uma doença crônica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>30kg/m², e que faziam dieta. Observou-se relação inversa entre número de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenças (OR=0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95%: 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-avaliaram a saúde como ruim relataram mais doenças crônicas. Não houve interação estatística entre auto-avaliação da saúde e sexo. CONCLUSÕES: Associação inversa entre número de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenças crônicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivência dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua saúde pior que as mulheres na presença de doença crônica, após ajustamento por fatores de confusão.

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