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Revista de Saúde Pública
Auto-avaliação da saúde e fatores associados, Brasil, 2006
Marilisa Berti De Azevedo Barros2  Luane Margarete Zanchetta1  Erly Catarina De Moura1  Deborah Carvalho Malta1 
[1] ,Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Medicina Preventiva e SocialCampinas SP ,Brasil
关键词: Auto-Avaliação;    Estilo de Vida;    Fatores de Risco;    Conhecimentos;    Atitudes e Prática em Saúde;    Doença Crônica;    Levantamentos Epidemiológicos;    Brasil;    Entrevista por telefone;    Self Assessment;    Life Style;    Health Knowledge;    Attitudes;    Practice;    Risk Factors;    Chronic Disease;    Health Surveys;    Brazil;    Telephone interview;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102009000900005
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de saúde auto-avaliada como ruim e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domicílio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilísticas, respondendo ao questionário. As variáveis independentes analisadas foram de natureza demográfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas da saúde auto-avaliada como ruim utilizando regressão de Poisson. RESULTADOS: Saúde auto-avaliada como ruim foi mais freqüente em mulheres, em indivíduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalência de auto-avaliação da saúde ruim foi mais elevada na região Sudeste comparativamente à Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, não praticar atividade física no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliação de saúde como sendo ruim em ambos os sexos; pré-obesidade e consumo freqüente de frutas e hortaliças foram significantes entre mulheres e, não assistir televisão, entre os homens. A prevalência de saúde como sendo ruim cresceu com o aumento do número de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparação àqueles que não apresentavam morbidades. CONCLUSÕES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalência da saúde auto-avaliada como ruim, e sua associação com comportamentos nocivos à saúde e comorbidades reforçam a necessidade de estratégias de promoção de hábitos saudáveis e de controle de doenças crônicas.

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