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Revista de Saúde Pública
Diferenciais de raça/cor da pele em anos potenciais de vida perdidos por causas externas
Edna Maria De Araújo2  Maria Da Conceição N Costa1  Vijaya K Hogan1  Eduardo Luiz Andrade Mota1  Tânia Maria De Araújo1  Nelson Fernandes De Oliveira1 
[1] ,Universidade Estadual de Feira de Santana Núcleo de Epidemiologia Feira de Santana BA ,Brasil
关键词: Causas Externas;    Anos Potenciais de Vida Perdidos;    Mortalidade;    Etnia e Saúde;    Desigualdades em Saúde;    Iniqüidade Social;    Brasil;    Raça;    External Causes;    Mortality;    Potential Years of Life Lost;    Ethnic Group and Health;    Health Inequalities;    Social Inequity;    Brazil;    Race;    Causas Externas;    Años Potenciales de Vida Perdidos;    Mortalidad;    Etnia y Salud;    Desigualdades en la Salud;    Inequidad Social;    Brasil;    Raza;   
DOI  :  10.1590/S0034-89102009005000021
来源: SciELO
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【 摘 要 】

OBJETIVO: As mortes por causas externas representam um dos mais importantes desafios para a saúde pública, sendo a segunda causa de óbito no Brasil. O objetivo do estudo foi analisar os diferenciais de mortalidade por causas externas segundo raça/cor da pele. MÉTODOS:Estudo descritivo realizado em Salvador (BA), com 9.626 registros de óbitos por causas externas entre 1998 e 2003. Dados foram obtidos do Instituto Médico Legal e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O indicador "anos potenciais de vida perdidos" foi utilizado para identificar diferenciais entre grupos etários, de raça/cor da pele e sexo. RESULTADOS: As mortes por causas externas determinaram perda de 339.220 anos potenciais de vida, dos quais 210.000 foram devidos aos homicídios. Indivíduos negros morreram em idades mais precoces e perderam 12,2 vezes mais anos potenciais de vida devido a mortes por homicídio que indivíduos brancos. Embora a população negra (pardos e pretos) fosse três vezes maior que a população branca, o número de anos perdidos daquela foi 30 vezes superior. A população de pretos era 11,4% menor que a população branca, mas apresentou anos perdidos quase três vezes mais. Mesmo após a padronização por idade, mantiveram-se as diferenças observadas no indicador de anos potenciais perdidos/100.000 hab e nas razões entre estratos segundo raça/cor. CONCLUSÕES: Os resultados mostram diferenciais na mortalidade por causas externas segundo raça/cor da pele em Salvador. Os negros tiveram maior perda de anos potenciais de vida, maior número médio de anos não vividos e morreram, em média, em idades mais precoces por homicídios, acidentes de trânsito e demais causas externas.

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